A Ressurreição de justos e injustos

A palavra de Deus é profunda e verdadeira; e nós precisamos estudá-la, perscrutá-la; só assim seremos verdadeiramente esclarecidos e libertos; porquanto para isso nos foi dada! Amém.

Atentemos aos versos:
“Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram.” (Apc. 20:5a)
E: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dan. 12:2)

Ora, notadamente os dois versículos acima não estão a tratar de um mesmo evento, porquanto se num é dito:
“mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se acabaram”; (Apc. 20:5) demonstrando ser uma ressurreição em massa, não havendo exceções – e que se dará pós milênio, da qual fazem parte os mortos todos não importando quais sejam.

Na ressurreição profetizada em Daniel 12:2 diz: “e muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão”, sendo uns para a vida e outros para a vergonha eterna; nessa ressurreição participam “muitos dos que dormem” – e não “todos” os que dormem; assim, nessa ressurreição há ressalvas, porque nela muitos participam! mas, não todos!

Em Daniel 12:2 – de todos os que dormem no pó, muitos hão de ressuscitar; sendo uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno – mas e quanto aos que não fizerem parte aos muitos que ressuscitam; o que há de ser deles?

Permanecem eles na morte?? 
Pois o verso não diz: E “todos” os que dormem no pó da terra ressuscitarão. Por que disso?

O que está ordenado na Lei

A palavra de Deus afirma:
“E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” (Heb. 9:27)

Ora, segundo a palavra de Deus não há nem haverá ressurreição para que o homem vá a juízo; pois na lei está ordenado aos homens, morrerem (uma vez), vindo depois disso o juízo. Isso é o que se ordena na lei a sobrevir aos homens: a morte e depois o juízo.

Pois, após o pecado, vindo com esse a morte, os homens hão de ser julgados mortos; pois nenhum homem receberá vida – pela lei – p/ comparecer-se diante de Deus, e ser julgado por suas obras; aliás, é após a morte (e não em vida) que o homem há de ser julgado por Deus. E na lei, de Gêneses a Malaquias não existe uma cláusula sequer que conceda (pela lei) alguma ressurreição a homens p/ os conduzir ao Juízo Divino.

Porque a palavra de Deus é unânime:
Só Cristo é a Ressurreição; só Cristo é a Vida; então, só em Cristo haverá e há ressurreição! Isso significa que os que O não têm, enfrentam o juízo no modo em que estiverem, no caso mortos; pois Deus é quem os julga, e para o Senhor, a morte (ou qualquer outra coisa) não representa empecilho algum, porque o Senhor é Deus – e todas as coisas lhe são possíveis!

E assim, ao Juízo Final, no Grande Trono Branco, hão de comparecer os mortos todos (excetuando-se ao juízo final, os vivos – isto é, os que receberam a Vida pela ressurreição – a primeira ressurreição) porquanto têm a Cristo!.

Pois não há na lei, no Velho Testamento – nenhuma cláusula que possa dar vida ao homem (nem justo muito menos injusto); na lei houve e há morte, jamais ressurreição; conforme Deus determinara a Adão (ainda antes do pecado): “certamente morrerá”; porque esse é o fim da lei; porque, uma vez que entrara o pecado no mundo, sobrevindo com esse a morte, o único mandamento a prevalecer na lei (sem Cristo) para sempre, é, foi e será o: “certamente morrerá”,  vindo depois disso o juízo!

E a ressurreição pertence ao Novo Pacto – em Cristo; pelo Seu Sangue; e, fora Dele inexiste lei que possa dar a vida! Por isso é que São Paulo ao escrever aos hebreus, diz-lhes: “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo.” (Heb. 9:27)

Porque isso é o que consta na lei (e a Lei tem domínio sobre o homem durante todo o tempo em que ele vive, quer queira, quer não) – não existindo na lei qualquer ressurreição espiritual ou física para quem, baixo à ela está – e, aquém de Cristo. Amém!

Embora nos profetas se profetiza uma ressurreição (ou ressurreições) – mas ela (ou elas) são fundamentadas, estabelecidas e se cumprem unicamente n’Aquele que veio cumprir todas as coisas: Cristo Jesus (até mesmo a ressurreição de toda a carne – a término do milênio – tem razão de ser, e se cumpre – devido a morte do Senhor, na carne – em prol de toda a carne, toda alma vivente neste mundo). Por isso mesmo, declara o Senhor, dizendo: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. (Mat. 5:17)

Porquanto na Lei e pela Lei o que se ordena é: “certamente morrerá” (Gen. 2:27); “vindo depois disso o juízo”, conforme mesmo demonstra o livro aos Hebreus. (Heb. 9:27)

Essa ordenança é da Lei. Por isso também diz: 
“Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” (Ecl. 12:14)

– “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.”  (Ecl. 11:9)
– “No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.” (Rom. 2:16)

– “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (II Ped. 3:7)
– “A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão. Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; pois se converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que Jonas.” (Luc. 11:31-32)

– “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.” (Mat. 12:36) “Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.” (Mat. 12:41)

Só Cristo nos pode livrar da LEI e do que a LEI determina!

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (Jo. 11:25-26)

Só em Cristo pode haver Ressurreição!

Disse Jesus:
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo. 6:40)
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo. 6:54)

E QUANDO SE DARÁ O ÚLTIMO DIA ?
O último dia se dará na consumação dos séculos quando Jesus vier, ao soar da última trombeta a fim de buscar todos os seus escolhidos de uma a outra extremidade dos céus.

A todos, desde os apóstolos que morreram na fé em Cristo, e na esperança do Reino de Deus; dia esse quando se cumprirá a palavra escrita: “Tragada foi a morte na vitória” – quando se dará a ressurreição dos mortos (em Cristo) e o arrebatamento dos santos (em Cristo). I Cor. 15:51-54 – I Tes. 4:16-17

E essa ressurreição, embora profetizada no Velho Testamento (Daniel 12:2a); mas só pode cumprir-se no Novo Testamento, em Cristo (conforme diz o Senhor: “não vim ab-rogar a lei, mas cumprir); e ela é a ressurreição para vida eterna – quando diz: “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna”… (Dan. 12:2a)

Mas também Daniel 12:2 fala de outra ressurreição: para vergonha e desprezo eterno (da qual falaremos mais abaixo). Então, para quem em Cristo está, há ressurreição no último dia, e não mais morre, e mesmo que esteja morto, viverá, por crê-Lo. (Ora, isso é para o que em Cristo crê). Amém.

Vemos que unicamente o Salvador do mundo, Cristo, pode livrar o homem do mal; e do que se ORDENA a Lei; porque o que se ordena na lei (e ninguém se escapa) é: morte, e juízo, e a condenação; é voltar ao pó, de onde viera, e jamais sair – porque sem Cristo, a morte é o destino único!

Mas, para o que (em Cristo) crê, recebendo-o com fé viva e verdadeira – para esse, a ressurreição e a vida lhes são dadas, recebendo ainda pela palavra do Senhor, o perdão de todos os seus pecados (Luc. 5:23 e 7:48) – porque é Cristo a Ressurreição; é Cristo a vida; é Cristo o perdão eterno aos homens. (Atos 10:43)
Evangelho de Cristo!

E, fora de Cristo, em alusão à arca de Noé e tudo o que fora dela estava; tudo o que está ordenado e determinado na lei a sobrevir aos pecadores; todos os seus js e tis hão de sobrevir à carne de pecado – não podendo-se anular, revogar; e, até que o céu e a terra passem nenhum j ou til se omitirá da lei, sem que se cumpra; pois é palavra de Deus (e o que é nascido da carne é carne, e todo o homem é carne).

Então, aos que são de Cristo, e O têm, diz:
“Esta é a primeira ressurreição, bem-aventurado e santo o que tem parte na primeira ressurreição, sobre eles não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.” (Apc. 20:4)

E hão de herdar o reino de Deus (como disse Jesus), que vos está preparado desde a fundação do mundo. 
E também todas as bem-aventuranças do evangelho que são dadas pela fé (aos que são da fé), lhes são dadas; porque confiaram (e confiam) no seu Senhor, e Salvador, que veio ao mundo e muito padeceu por eles, até a morte, por nossos pecados. E os que amaram a Cristo, e Nele confiaram, esperaram, e esperam, embora aborrecidos neste mundo (como Ele também o foi) por fim (pela fé) alcançarão! Amém!

Para estes – Cristo, o SALVADOR, é o fim da lei (desde agora) para justiça de todo aquele que Crê – e também a morte não mais lhe domina, porquanto está em Cristo. (Rom. 10:4 – Rom. 6:9 e 6:14) E o Senhor é a ressurreição e a vida!

Vemos como Cristo finda a lei  para o que Lhe crê; pois, se aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo (Heb. 9:27), para o que está em Cristo, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo; e nem mesmo a morte lhe domina, porque está em Cristo.

E o Senhor diz:
“Eu sou a ressurreição e a vida – aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá, e quem vive e crê em mim, nunca morrerá, crês tu isso?” (Jo. 11:25)
Amém. Senhor!

E quanto à ressurreição dos santos do
Antigo Testamento? quando se ocorre?

Na verdade, os santos do Velho Testamento, tantos quantos morreram na fé e esperança do Salvador (de todos os homens) já ressuscitaram – conjuntamente ao Senhor (depois da Sua ressurreição, é claro) e já se encontram junto ao Senhor. (Mat. 27:50-53)

Por isso diz Oséias 6:1-2:
“VINDE, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.”

Reparemos a verdade profética:
Vinde e tornemos ao Senhor – porque ele despedaçou e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida.
Depois de dois dias (que é o mesmo que ao 3º dia) nos dará vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

Ora, desde quando este verso, esta profecia, esta verdade não se cumprirá a todo o que crê (e creu) em Cristo – seja antes ou depois Dele? e/ou estando vivo ou morto ???
Para isso Jesus declara na palavra da verdade, no evangelho quando diz:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (Jo. 11:25)

E:
“E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (Jo. 11:26)
Reparemos, antes de Jesus declarar a abolição da morte aos que (estavam vivos e) Lhe criam; Ele declara primeiro a RESSURREIÇÃO aos mortos que também Lhe creram, e que morreram na fé!

Assim sendo, os santos do Antigo Testamento, o Senhor já os ressuscitou para subirem Consigo!
Por isso diz:
“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens.” Sal.68:18 – Ef.4:8

Por isso declara a primeira carta aos Coríntios, capítulo 15, que a ressurreição se dará por ordem:
Primeiro, Cristo;
Depois, as primícias (ou seja, os santos da antiguidade)…
e por último, os que morreram em Cristo.

Reparemos: nenhum dos homens de Deus na antiguidade, no passado (anteriores a Cristo) nenhum deles pôde morrer em Cristo – porque o Senhor – que é a PAGA DO PECADO e a RESSURREIÇÃO e a VIDA – só pôde ser verdadeiramente recebido pelos homens quando Ele se fizera carne e habitara entre nós, para que assim O pudéssemos receber; e isso só se ocorre no tempo histórico do evangelho, na manifestação do Senhor a este mundo.

Portanto, assim declara o livro de Hebreus que, os homens santos do passado (embora o mundo não se fizesse digno deles) mas morreram na fé sem alcançar a promessa: Cristo! Porquanto o Senhor só pudera ser RECEBIDO pelos homens após a SUA vinda ao mundo dos homens; e nunca antes, por isso diz o evangelho:

“Veio para o que era seu mas os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus aos que crêem em seu nome. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (Jo. 1:11-13)

Tal fato só se cumpre a partir do evangelho neste mundo, e nunca antes!

A Ressurreição (de injustos)

Agora, há também uma ressurreição para a vergonha e desprezo eterno (Dan. 12:2c) – a esses, conforme dita a lei: está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo. E assim segue.

Por isso mesmo diz Apocalipse 20, que no juízo – quando os mortos forem julgados – não importa onde se encontrem: se no mar, na morte, no inferno, dessas três distintas dimensões, os mortos serão dados; devolvidos; e o mar, a morte e o inferno darão seus mortos a serem julgados – pois não existe (ainda) qualquer possibilidade de ressurreição para comparecer-se a juízo (senão após o juízo); e os mortos hão de ser julgados.

Então diz:
“E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.” (Apc. 20:13)

E diz também:
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros;” (Apc. 20:12a)
E: “E abriram-se os livros e abriu-se outro livro que é o Livro da Vida.” (Apc. 20:12b)
E: “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”

Atentemos: os mortos são dados, e os mortos são vistos: “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Apc. 20:12c) Então diz:
E todo aquele que não fora achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (os motos).

Assim, é no juízo que se define e se cumpre (aos homens) tanto a ressurreição para a vergonha e desprezo eterno (Dan. 12:2b), quanto a segunda morte no lago de fogo; e isso, após julgados os mortos (e não os vivos) e consultados os livros, e o livro da vida; e não antes.

Tanto a segunda morte quanto a ressurreição para a vergonha e desprezo eterno se cumprem no Juízo, após serem julgados os mortos, e consultados os livros. Por isso é aberto no juízo o livro da vida (e outros livros) p/ a consulta e exposição.

Porque toda a obra será levada à luz no dia do juízo; toda a obra será declarada por Deus publicamente – quer boa quer má!

Mas que se saiba: quem não alcançar a primeira ressurreição na vinda de Cristo p/ a vida eterna – (estará sujeito ao inferno de fogo a cumprir-se em época do milênio), e somente após o juízo, quando forem julgados os mortos (todos), é que se poderá haver uma ressurreição para a vergonha e desprezo eterno – a quem, dentre os homens achar-se inscrito ao Livro da Vida – recebendo pelo Livro da Vida, a ressurreição e o direito à vida, em uma Nova Terra. Amém! Na qual habita a justiça! (Sal. 115:16)

Por isso diz o Senhor:
“Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.” (Mat. 12:41)
“A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.” (Luc. 11:31)

Ou seja, ambos se levantam no juízo devido a sua fé (um por se arrepender com a pregação de Jonas; e outro por vir dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão.

Assim que, haverá ressurreição no juízo; mas não para todos, pois todos serão julgados, e serão julgados os mortos, mas só ressurgem no juízo unicamente os inscritos no Livro da vida; quanto aos ausentes, além de serem julgados mortos, serão lançados no lago de fogo e enxofre – pela ausência no livro da vida – recebendo o que a Escritura define como: o dano da segunda morte, no lago de fogo (Apc. 20:15 – Apc. 21:8)

E, para sempre deixarão de ser!
Pois o homem não é eterno, e não possui imortalidade. Pelo contrário, ele é bem mortal. Sendo portanto, como os animais que, após existirem e deixarem de ser… são, como se nunca houveram sido, e isso, para sempre.

É no juízo – quando céus e terra passarem – que toda a Lei (já com todos os seus js e tis cumpridos um a um) finda-se cumprindo-se em todos e sobre todos.

Selando o cumprimento da lei, findando-a! – sendo que, tudo o que a lei determina a advir ao pecador – o cumprimento total da lei ao pecador; que pecou sem jamais se arrepender e/ou crer; deverá cumprir-se, assim, definitivamente aquilo que está dito: “Certamente morrerás.”

Então, aos ausentes ao livro da vida, a sentença final e plena, determinada na lei, e por lei, a se receber, é, será, e sempre foi, a morte: tanto a primeira quanto a segunda morte! Ou seja, é aquilo que já está estabelecido por Deus (lá) em Gêneses, vindo a ser finalmente e definitivamente cumprido em Apocalipse, no juízo. Amém!

Agora, precisamos retornar à uma outra ressurreição, da qual os mortos todos participam; que é a ressurreição da carne, de toda a carne; a cumprir-se ainda nesta terra, para esta vida, a término do milênio (a qual se difere das duas ressurreições descritas em Daniel 12:2); porque o que é nascido da carne é carne, e só pode ressurgir na carne; a qual está (também) profetizada, mas em Isaías 26:19; e nela participam todos os que dormem, todos os mortos; não importando quem nem quais sejam; porém retornam à morte, porquanto nasceram, viveram e também morreram sob o domínio da mesma (não estavam em Cristo); porquanto toda alma vivente que não está em Cristo, está sob domínio da morte; ou seja, é um mortal; por isso a ressurreição da carne é a sua única forma de ressurreição.

Não podem ressuscitar para vida eterna nem noutra forma de vida porque não nasceram de novo e porque não viveram nem morreram na fé como os homens de Deus da antiguidade!

E tal ressurreição não pode vencer a morte, mas é vencida por ela; é como a de Lázaro, e a de outros tantos que houveram neste mundo, que voltaram à vida nesta terra, mas tornaram-se a morte; não é e nem pode ser uma melhor ressurreição, porquanto aos homens, independente de crentes ou incrédulos, a única vida a que se tem direito, por natureza, é a vida na carne, da qual se nasce, da qual se vive e se morre. Por essa razão, e devido as promessas do evangelho, e a morte de Cristo em prol dos homens todos – por isso haverá ressurreição de toda carne; de todo o ser vivente nascido (e vivido) neste mundo, todo filho de Adão feito alma vivente.

E revive, na carne, pós milênio – porquanto é ressurreição p/ a vida na carne, única forma de vida (e de ressurreição) a que o homem aquém de Cristo tenha direito – porquanto era sua única forma de nascimento e vida – a qual Deus no-la deu no princípio, a todo o que se tornara alma vivente neste mundo:  a  2ª Ressurreição.

( última alteração – 10/07/2018 )

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