As primeiras 7 semanas de anos
O que houve em Jerusalém durantes as primeiras 7 semanas de anos da profecia?
Estudaremos agora um pouco mais sobre a ORDEM da edificação emitida por Ciro: e o porquê de haver-se a primeira subdivisão em 7 semanas (49 anos) assinalada pelo anjo; e o que (segundo a Palavra do Senhor) se daria durante este período – conforme os livros bíblicos e conforme ditara a mesma profecia, a saber:
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá 7 semanas (e 62 semanas) as ruas e tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. (Dan. 9:26)
Ora, todos sabemos que foram estabelecidas duas subdivisões de: 7 semanas e 62 semanas – entre o período a partir da ordem de se edificar Jerusalém – até o Messias. Mas, o que haveria de suceder nas primeiras 7 semanas para que se acentuasse tal subdivisão, separando essas primeiras (7 semanas) das subseqüentes (62 semanas) determinadas a se cumprirem até o Messias???
Acompanhemos:
A Cronologia bíblica:
Considerando-se que Jesus tenha sido crucificado no ano 33 d.C., ou seja, 33 anos após Seu nascimento, conforme a história e o calendário estabelecido aponta, então teríamos que:
A respectiva ordem p/ restaurar e edificar a Jerusalém (na época da libertação dos judeus de Babilônia) teria sido emitida a 450 antes do nascimento de Cristo (Dan. 9:25 – Esd. 1:1-3 – II Cron. 36:22-23); conforme a palavra do Senhor anunciada por boca de Jeremias: Jer. 29:10-14 – Jer. 27:22; e conforme a palavra do Senhor anunciada por Isaías: Is. 44:28 – Is. 45:1-3 – Is. 45:13 – pois conforme o Senhor anunciara – Ciro, rei da Pérsia – mesmo não conhecendo ao Senhor – era quem ordenaria a edificação de Jerusalém e como do Templo e também libertaria os judeus em cativeiro p/ retorno a pátria e a Jerusalém.
- 7 semanas de anos (são 49 anos).
- Afinal, do que se trata esse período? E o que haveria de acontecer a seu tempo limite?
- Por que foram separadas 7 semanas de anos – das demais 62 semanas, até o Messias ?
Acompanhemos o que se ocorre nos primeiros 49 anos (nas primeiras 7 semanas de anos) a partir da ordem da edificação da cidade: Jerusalém.
Após a ordem de Ciro, rei da Pérsia, para que os judeus subissem (de Babilônia) a Jerusalém, a fim de edificarem a casa do Senhor no seu devido lugar (já estavam os judeus do cativeiro sendo libertos nesse edito); e os chefes dos judeus subiram (Esd. 1:4-5); e juntamente c/ eles, vai uma numerosa congregação de 42.360 judeus, afora seus servos, 7.337 (servos); e cavalos, mulos, camelos e jumentos totalizando 8.136 cabeças. (Esd. 2:64-67)
Ora, essa subida se ocorre no 1º ano da ordem; e, chegando o 7º mês (do 1º ano) da sua subida a Jerusalém, eles celebram a festa dos tabernáculos (Esd. 3:1), e edificam um altar – Esd. 3:1,3.
E desde o 1º dia desse 7º mês (no 1º ano de sua subida), começaram também os judeus a oferecer o contínuo sacrifício (holocausto contínuo) – sem que se houvesse sequer iniciada a obra da edificação da casa do Senhor (o templo). (Esd. 3:5-6)
E a obra do Templo só se iniciaria no segundo mês do 2º ano, da sua subida de Babilônia a Jerusalém. Pois, os judeus só iniciariam a edificação do templo quando põem os fundamentos da casa do Senhor (Templo), e isso, no segundo mês do 2º ano – de sua subida a Jerusalém. (Esd. 3:8,10)
Agora, conforme a palavra do Senhor – a que se referem verdadeiramente as primeiras 7 semanas da profecia (em separado), e o por quê da sua subdivisão (em 49 anos)?
Alguém saberia dizer??
Vejamos:
Ora, ela realmente se refere ao que dita a ordem de Ciro, a saber: a EDIFICAÇÃO DA CASA DO SENHOR (e também da própria cidade)!
Ciro, rei persa, ordena tanto por escrito como por pregão a todo o reino: Esd. 1:1-3
E tanto nos dias do rei Ciro, quanto dos reis subseqüentes, os inimigos dos judeus os inquietava na edificação: Esd. 4:1-3 – Esd. 4:4-6
E, após Ciro, no reinado de Artaxerxes (seu sucessor no reino Persa), os inimigos dos judeus escrevem ao rei Artaxerxes, uma acusação contra os judeus, incitado o rei a fim de interrompê-los na obra do templo; então, Artaxerxes ordena a que se interrompa aquela obra; e cessou-se a obra da casa do Senhor até o 2º ano do reinado de Dario (obs: esse Dario era o persa, ou seja, era o 2º rei persa depois de Ciro). Esd. 4:7-24
(Não confundir o Dario (persa) com o Dario (da nação dos medos), que ocupou o reino em Babilônia, matando
o rei Belsazar. (Dan. 5:30-31)
Os reis persas:
A obra da casa do Senhor acaba-se no 6º ano do reinado de Dario, rei persa, no duodécimo mês, que é o de Adar. (Esd. 6:15) E o reinado de Dario, o persa, já se completavam (segundo a palavra do Senhor) 3 reis persas a governar a Pérsia:
O primeiro rei:
Ciro – é quem emite a ordem de edificação do templo e da cidade: Esd.1:1-3 – Dan.9:25 – II Cron. 36:22-23
O segundo rei persa:
Artaxerxes – é que interrompe a obra do templo: – Esd. 4:7,21,24 – Esd. 6:1-12 – e a obra cessa-se até o 2º ano de Dario – que era o 3º rei.
E o terceiro rei persa:
Dario (no 2º ano de reinado) novamente ordena a prosseguir a obra do templo que se houvera iniciado (com Ciro) e se havia interrompido (com Artaxexes), e ele o faz, embasado na ordem da edificação emitida por Ciro. (Esd. 6:1-12)
E agora devemos observar que, antecedendo-se à ordem de Dario (no seu 2º ano de reinado), Deus já levantara dois profetas: Ageu e Zacarias a fim de fortalecer os judeus e inspirá-los na edificação/conclusão do Templo: Esd. 5:1-2
E o levante aos profetas Ageu e Zacarias da parte de Deus p/ fortalecerem o povo no edificar, é que levara aos inimigos dos judeus a escreverem nova acusação contra os judeus (agora) ao rei Dario, a fim de (novamente) os impedirem na conclusão daquela obra: Esd. 5:3-17
E foi através dessa nova acusação feita agora a Dario – é que o Senhor os vem novamente a reafirmar e possibilitar a conclusão do templo, c/ a nova ordem de Dario: Esd. 6:1-12
O Templo é concluído no 49º ano depois da saída da ordem
Notemos: a obra da casa do Senhor demora-se 46 anos p/ se concluir: João 2:20
Esse verso de João 2:20 –
Não se refere (como muitos entendem, a qualquer reforma do templo feita por Herodes).
O verso se refere a edificação do templo – após ele ter sido derrubado – e não, a alguma reforma feita nele. Tanto é que no próprio contexto do capítulo 2 do Evangelho de João, Cristo diz aos judeus: “Derribai este templo e em três dias eu o levantarei” (Jo. 2:19)
Ou seja, trata-se da derrubada do templo (coisa feita por Nabucodonosor); e que Cristo sugere que os judeus também o fariam, dizendo: “derribai este templo, e em três dias eu o levantarei”. E os judeus rebatem-no, remetendo-se ao tempo da última edificação (após ter sido derrubado por Nabucodonosor), dizendo:
“Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias?” (Jo. 2:20)
Ou seja, esse é o tempo que foi gasto por Zorobabel e Jesuá, para levantar o templo e concluí-lo, na época do retorno judaico do cativeiro babilônico – e não alguma reforma feita por Herodes no templo, que nada tinha a ver com a derrubada desse e muito menos do levante do mesmo templo.
Também a reforma de Herodes – segundo Flávio Josefo – ela se deu em apenas em nove anos e meio – este foi o tempo gasto na reforma feita por Herodes conforme o próprio Josefo.
História dos Hebreus: Livro Décimo Quinto – Capítulo XIV – parágrafo 678 itens b,c,d.
Vemos que, realmente Deus é quem cuida e se preocupa na conclusão da obra da Casa do Senhor, no tempo limite e determinado na própria profecia, conforme seu decreto, levantando até dois profetas p/ fortalecer e exortar o povo (judeus) na conclusão da OBRA iniciada por decreto tanto de Deus quanto de Ciro (e não fora somente Ciro, ou Dario ou Artaxerxes que a quiseram emitir) senão o próprio Senhor. Esd. 5:1-2
Acompanhemos um pouco mais nos livros de Ageu e Zacarias a conclamação do Senhor ao povo p/ se edificar o templo:
Ag. 1:1-4
No 2º ano de Dario, no 6º mês, veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá…
Ag. 1:2-4
“Assim fala o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do SENHOR deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta?
Ag. 1:7-8
“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o SENHOR.”
Ag. 1:12-15
E no 7º mês, veio novamente a palavra do Senhor a Ageu: Ag. 2:1-4
No 2º ano de Dario, no 8º mês, também veio a palavra do Senhor a Zacarias:
Zac. 1:1-4
Zac. 4:6
Zac. 4:8-9
E a palavra do SENHOR veio novamente a mim, dizendo: As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa; também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós.
E a casa do Senhor acabou-se no 6º ano de Dario (no mês duodécimo) – Esd. 6:14-15
Agora, podemos ficar cientes de que: exatamente no 49º ano – depois da saída da ordem de edificação da casa do Senhor, é que ela foi concluída – e a páscoa pôde ser comemorada aos quatorze do primeiro mês. (Esd. 6:19)
Pois no segundo mês do 2º ano (da vinda dos judeus de Babilônia a Jerusalém) é que a obra se iniciou-se.
E, ao iniciar-se apenas no 2º ano (no segundo mês), somente no 3º ano (segundo mês) é que se completaria 1 ano da edificação. Ou seja, somente no 3º ano (a partir da ordem da edificação, dada por Ciro) é que a obra completaria 1 ano.
Pois, idêntico a uma criança que ao nascer, só completaria 1 ano de vida após se passarem 12 meses completos. Da mesma forma, se ela nascesse no exato dia do início da obra da casa do Senhor, ela só completaria 1 ano (de vida) no ano seguinte, ou seja, no 3º ano (no segundo mês) a partir da ordem; então, sempre a criança haveria de ter 2 anos a menos (de vida) em relação à saída da ordem; assim, no 3º ano da saída da ordem, é que a criança completaria 1 ano, e a construção idem.
E, se a obra se demorou 46 anos na conclusão, logicamente que só completaria 46 anos no ano 48º (pois sempre a ordem teria 2 anos a mais que a construção), e ela se acabara no mês de Adar, que é duodécimo mês (último mês) do ano 48º (Ester 3:7), ou seja, último mês do ano 48º.
E se, o ano 48º (desde a saída dos judeus de Babilônia a Jerusalém) era o último ano da obra, logicamente que, exatamente no ano 49º (desde a ordem) é que a Casa do Senhor estava plenamente concluída; e a respectiva ordem (da edificação) e a referida profecia (demarcando as primeiras 7 semanas) plenamente cumpridas (pois a ordem fora dada para ser executada, e no tempo limite estabelecido), e sobretudo, da parte de Deus, e não apenas do rei persa; e os judeus puderam celebrar a páscoa ao Senhor, conforme Esdras 6:19.
Isso é importante notar – pois a Palavra de Deus acompanha e supervisiona todo este período dos primeiros 49 anos em Jerusalém anunciando os fatos até por meio dos profetas – informando também até os reis persas que se houveram durante o período – e também relata os sumos sacerdotes que cumpriram seu ofícios até a época de Neemias: os quais foram, Josuá (o que sobe de Babilônia c/ Zorobabel e preside durante toda a construção do templo (Nee. 12:1 – Ageu 1:12); depois de Josuá (ou Josué), o sumo sacerdote fora seu filho, Joiaquim (Nee. 12:12 – Nee. 12:10), e depois de Joiaquim (sumo sacerdote) presidiu seu filho, Joasibe (que era o sumo sacerdote nos dias de Neemias (Nee. 12:22 – Nee. 3:1).
Vemos a importância da primeira subdivisão profética estabelecida na profecia (das 70 semanas); e como a palavra de Deus acompanha os primeiros acontecimentos que se daria em Jerusalém a partir da ordem de sua edificação, por Ciro, mostrando a mão do Senhor em torno da ordem de Ciro – para que a casa do Senhor se edificasse – levantado até dois profetas.
De forma que assim como Deus levanta Ciro, na Pérsia, para convocar o retorno dos judeus a Jerusalém e ordena a edificação do templo e da cidade – conforme prometera pelos profetas Jeremias e Isaías; se pelo rei persa, se ordenara a edificação; mas foi o mesmo Senhor Quem vigia e cuida a que aquela ordem se cumprisse – conforme estabelecido na própria profecia – e isso por orientação e a mando do Senhor, a saber:
“Sabe e entende: Desde a saída da ordem p/ edificar e restaurar Jerusalém até o Messias, o Príncipe, 7 semanas….”
Acompanhemos um pouco mais nos livros de Ageu e Zacarias, para notarmos como a conclusão da obra era importante à profecia e ao Senhor:
O Senhor reclama dos judeus, pelo fato deles estarem satisfeitos por já habitarem suas casas todas já forradas e acabadas, enquanto o Templo permanecia inacabado: Ageu 1:3-5
Também lhes diz que, da mesma forma que Zorobabel colocara os fundamentos da casa do Senhor, da mesma forma, ele é quem a acabaria; porque o Senhor era c/ ele.
Esd. 3:2 Zac. 5:11 Ageu 1:12-15
Zac. 4:9 Ageu 1:1-8 Ageu 2:2-4
E o Senhor os fortalece c/ sua palavra animando-os (porquanto estavam desesperançosos e completamente sem fé).
Comentário:
Ora, foi somente no 6º ano de reinado de Dario que a casa do Senhor esteve concluída (e isso no ano 48º depois da ordem de Ciro). E somente após acabar o reinado de Dario, é que, Esdras (recebe permissão do rei Artaxerxes, sucessor de Dario) para subir a Jerusalém. Porque houveram dois Artaxerxes, que reinaram na Pérsia (o que sucedeu a Ciro, e mandou interromper a edificação do templo – e um segundo rei, Artaxerxes, sucessor de Dario), que permitiu Esdras subir a Jerusalém no 7º ano de seu reinado. Esse Artaxerxes era o 3º rei persa após Ciro). Esd. 7:1 – Esd. 7:7
Vemos nas Escrituras, como o Templo exerce importância durante as 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus; e que na 70ª semana da profecia, não será diferente, pois o mesmo templo exerce total influência, de maneira, que é dele que Jesus alude à sua destruição não ficando pedra sobre pedra (em Mateus 24); e também São Paulo aos Tessalonicenses, quando diz que a vinda do Senhor e o nosso encontro c/ Ele nos ares não se daria antes de vir a apostasia e se manifestar o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se assentará no Templo de Deus, como se fora Deus, querendo parecer Deus – tal evento se dará precisamente na metade da 70ª semana, quando for vista a abominação desoladora no lugar santo, estourando a Grande Tribulação. (Mat. 24:15,21)
E podemos saber que a 70ª e última semana da profecia de Daniel 9 se inicia através de um concerto – conforme profetizado:
“E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Dan. 9:27)
Esse CONCERTO referido na profecia da 70ª semana realmente deverá referir-se à ORDEM da EDIFICAÇÃO do Templo do Senhor, em Jerusalém (hoje), no seu devido lugar, pois a cidade já está novamente edificada – e o Estado de Israel (após 1900 anos de inexistência, veio a existir em 1948 – e os judeus que estavam dispersos pelo mundo cumprindo exílio de quase dois milênios, hoje, já possuem a mesma nação e a mesma capital, Jerusalém, faltando somente uma coisa p/ se completar o mesmo quadro profético da época do retorno dos judeus a Jerusalém, na época de Esdras, bem como na época de Cristo, a saber: o Templo e seus rituais estabelecidos na lei, e as celebrações em Jerusalém no Templo, desde quando foi erguido sob a mesma orientação do Senhor: p/ a realização do sacrifício contínuo (holocausto contínuo) estabelecido no Monte Sinai, no Êxodo.
E no verso de Daniel 9:27 sobre a 70ª semana diz que:
Após um Concerto de 1 semana, “ele”, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isto, até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Considerações e significados:
As 70 semanas – Na profecia não foi determinada a não existência do templo durante a sua duração e vigência, e não foi determinado que sua importância não tivesse igual valor.
Sobre a 70ª semana – Daniel 9:27:
o Concerto = pacto
1 semana = 7 anos = (2556 dias) – contando-se naturalmente c/ 1 ano bissexto. (Lev. 25:8)
metade da semana = metade de 7 anos = 3 anos e meio = (1278 dias depois do Concerto).
sacrifício e oferta de manjares = é o sinônimo de holocausto contínuo ou sacrifício contínuo (são os sacrifícios de cordeiros oferecidos ininterruptamente no Templo todas as tardes e manhãs, estabelecido na Lei no Sinai – por isso mesmo denominado de holocausto contínuo). (Exodo 29:38-42 – Num. 28:3-8)
assolador = homem que está determinado pela profecia, a vir assolar Jerusalém (exatamente na 2ª metade da 70ª semana) – é o príncipe que há de vir (cujo povo destruiu a cidade em 70 d.C) – é o anticristo.
consumação = é o término = o fim dos séculos.
“e o que está determinado será derramado sobre o assolador” – Ora, o que está determinado a vir sobre o assolador ???
Eis o que está determinado:
“E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;“ (II Tes. 2:8)
“E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.” (Dan. 8:25)
A determinação a se cumprir sobre o assolador (após ele ter assolado Jerusalém e o mundo), é: ser quebrado “sem mão” pelo Príncipe dos príncipes – ou seja, é a Pedra (de Daniel 2) lançada “sem mão” a qual atinge a estátua (representante dos impérios mundiais), nos pés de ferro e barro, esmiuçando-a: a Vinda do Senhor!