A Relação entre Israel e os 7 Impérios Mundiais
Todos os grandes impérios mundiais tiveram, de uma forma ou outra, uma relação direta para com a NAÇÃO de Israel; seja para sua EDIFICAÇÃO seja para sua DESTRUIÇÃO – e tudo isso em função da lei de Deus dada por Moisés, como também por cumprimento das profecias; conforme veremos nesse estudo, não tão extensivamente, só para noção; porque se poderia mais dizer e estudar, porém para o propósito a que se refere, o exposto já será suficiente, conforme segue.
1º império mundial – EGITO
Quando Deus conduziu Jacó (Israel) e seus doze filhos (c/ suas respectivas mulheres e filhos) ao Egito, devido a fome que se instalara sobre a terra, desde então os filhos de Israel permaneceriam no Egito até se multiplicarem a ponto de formar a nação, para assim então no tempo previsto, de lá saírem e se conduzidorem sob proteção Divina à Terra Prometida e a herdarem.
Mas, primeiramente José – o segundo filho mais novo de Jacó – era enviado por Deus ao Egito, onde seria provado, difamado, rebaixado e encerrado por anos num cárcere, para depois, de lá sair e se apresentar a Faraó, interpretando-lhe um sonho profético: no qual, se anunciava a Faraó, da parte de Deus, que se haveriam no Egito 7 anos de imensa fartura, para em seguida também virem outros 7 anos, mas agora de extrema escassez, na qual toda aquela abundância do primeiro período seria esquecida; e a terra não daria o pão, isso, não apenas no Egito, mas também nas terras em derredor.
E José não só interpreta o sonho enigmático de Faraó, como também o aconselha divinamente, como se haver nesses dias em abundância a fim de não perecerem ante a fome vindoura, para que no Egito houvesse suprimentos nos anos difíceis.
Então faraó percebe em José uma sabedoria divina, e então o constitui governador e o segundo no Egito (abaixo apenas de Faraó), e incumbindo-lhe também o cargo de recolher-se no Egito grãos sem medida nos sete anos de abundância – a fim de haver alimento suficiente no Egito para os anos vindouros.
José assim prontamente o faz, recolhendo grãos sem conta.
Nota: embora outras nações pudessem também ter abundância na colheita por 7 anos – mas somente no Egito se houve um profeta, e se soube o que haveria; também só no Egito houve a preparação para a escassez vindoura.
E é dessa forma que o Egito se engrandece; e José, no período da fome extrema na terra, compra para Faraó, dos próprios egípcios, a terra na qual viviam; ou seja, compra dos egípcios, a própria terra no Egito, para Faraó; e não somente isso, mas também muitos outros povos vinham ao Egito, a compra de pão a José.
E Jacó (Israel) que até então peregrinava em Canaã, também envia seus filhos ao Egito, a fim de obter mantimentos, pois a fome na terra era extrema.
E José, governador no Egito, submete seus irmãos à prova (pois o não reconheciam) e após os haver provado, e se dado a conhecer, orienta-os então na buscarem seu pai, como também toda a sua casa (filhos, netos, e mulheres dos filhos); e José os sustentaria no Egito, pois vigorava ainda o 2º ano da fome, a qual ainda perduraria por mais 5 anos.
Assim, os filhos de Israel se multiplicariam sobremaneira no Egito; e, ao falecer José aos 110 anos, ao levantar-se outro Faraó que não o conhecera – agindo-se de astúcia submete os israelitas à dura escravidão – e os filhos de Israel permaneceriam no Egito por aproximadamente 4 séculos.
Porém, aproximando-se o tempo estabelecido por Deus para herdarem a Terra Prometida, Deus então lhes envia Moisés, que por alta mão os tira do Egito, do jugo de ferro de Faraó, conduzindo-os à Prometida Canaã.
E Deus assim se remete contra o império de Faraó, e ainda lhe destruiria todo exército nas águas do Mar Vermelho, após os egípcios (até então ainda incrédulos ao Deus de Israel) perseguem-nos na travessia do Mar Vermelho, quando todo o exército de Faraó sucumbe afogando-se nas suas águas, após o Senhor deixar os israelitas passarem ilesos.
Desse modo então, é que o Egito se tornaria o primeiro império mundial levantado na história – por intervenção divina, notificando-o antecipadamente sobre a fome vindoura, e ofertando-lhe previamente fartura na colheita por 7 anos, e a necessidade de se preparar nesse tempo para a fome que viria – e tal levante se deve, muito em parte, a toda a providência e cuidado divino anunciando-lhe os fatos, instruindo-lhe e provendo-lhe os recursos.
É durante os 7 anos da fome no Egito (e noutras terras) que José (governador no Egito) compra, desde então, dos egípcios para Faraó, a própria terra; comprando depois também o gado, os cavalos, as ovelhas aos próprios egípcios, em troca do pão – porquanto o dinheiro se acabara no Egito; e doravante, os egípcios todos eram devedores a Faraó; devendo devolver a Faraó, ao semearem a terra, a quinta parte de toda a colheita em grãos (pois a terra não mais lhes pertencia, foi comprada para Faraó).
Em suma: deviam doravante dar duplo dízimo a Faraó; José estabeleceu isso por estatuto no Egito. (Gen. 47:15-26)
Foi assim que o Egito se elevou à primeira potência mundial na história – e essa foi a primeira e marcante relação de um império mundial c/ a nação de Israel – pois nele é que a nação dos judeus praticamente nasceu, e se multiplicou, e foi guardada, para então (após ± 400 anos) saírem rumo à Terra Prometida, e, não somente habitarem-na, mas também guerrearem por ela, tomando-a aos jebuseus.
E, os israelitas ao saírem do Egito, já contavam a mais de um milhão de almas; pois só dos que saíam a guerra, homens (de 20 anos e para cima) somavam-se 600 mil de pé, sem contar as mulheres (e os meninos e meninas menores de 20 anos).
Assim temos aqui a primeira e marcante relação entre um império mundial e a nação de Israel, porque nele é que ela fora formada e aumentada até saírem e se conduzirem apossando-se da terra de Canaã, prometida por Deus a seus pais: Abraão, e Isaque e Jacó. Amém!
2º império mundial – ASSÍRIO
O segundo império mundial: Assíria; império também levantado c/ propósito divino, e tem sua ligação direta c/ a nação de Israel e os propósitos divinos estabelecidos na Lei de Moisés quanto as bênçãos e maldições da lei – pois foram exatamente os reis da Assíria – império mundial em época – é que Deus executa aos judeus seus castigos estabelecidos na lei, caso os judeus Lhe fossem rebeldes.
E os reis da Assíria expulsam e deportam os judeus de sua pátria – por mando do Senhor – tomando a Israel a própria terra, todo o Reino do Norte (chamado Israel ou Efraim) da Galileia e Samaria, e os espalha por várias nações – isto está previsto nas penas e maldições da lei; e os judeus são expulsos e transportados da Galileia e Samaria a outras nações – por outro lado eram trazidos estrangeiros (não israelitas) p/ habitarem Israel em lugar dos israelita: reino do norte, enquanto os judeus eram expulsos da terra.
E, desse tempo em diante, somente permanecia o Reino do Sul, chamado Judá, diante do Senhor, tendo a capital, Jerusalém.
Isso se deu bem em época do ministério do profeta Isaías nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá. (Isaías 37)
3º império mundial – BABILÔNIA
No tempo do ministério do profeta Jeremias, que não só aconselhava os judeus (a mando do Senhor) como também os ordenava, inclusive o rei, Zedequias, a se renderem ao rei da Babilônia, Nabucodonosor – só assim, Jerusalém seria poupada e não se destruiria – se assim se portassem, dando-Lhe ouvidos; porém não se ouviu, e o Senhor então os entregou a Nabucodonosor, o qual, após 3 anos de cerco à cidade (de Jerusalém), quando a fome na cidade era extrema, a ponto de, literalmente, as mães comerem os próprios filhos – então é feita ruptura nos muros da cidade e os caldeus a invadem, matando os filhos de Zedequias (rei de Judá) e vazando-lhe os olhos, e o levam cativo à Babilônia, onde é encerrado até sua morte.
E milhares de judeus são levados cativos à Babilônia, onde permaneceriam sob castigo durante 70 anos; enquanto isso, a terra em Israel repousaria durante esses mesmos 70 anos – esse repouso da terra era também mandamento que os judeus deveriam cumprir, e não cumpriram. E também é parte das bênçãos e maldições da lei.
E o mesmo que sucedeu ao Reino do norte em Israel, a saber: destruição e desterro, também sucede-se ao Reino do sul: Judá – esse castigo é determinação das maldições previstas na lei.
E à Babilônia – terceiro império mundial conforme as Escrituras, cumpre esse papel para com a nação de Israel, executando-lhe o propósito divino executando-lhe o castigo devido e a destruição da nação; e o desterro e deportação dos judeus de sua pátria – ordem de Deus na lei que se haveria de acontecer, caso os judeus se rebelassem contra Deus e a Lei.
Nesta época, do profeta Jeremias, o Reino do Norte já houvera sido completamente destruído e desapossado da terra, pelos reis da Assíria (império anterior) e só permanecia Judá (Reino do Sul em Israel) diante do Senhor, e Jeremias, profeta do Senhor exortava-os – a mando do Senhor – devido a inúmeras abominações e injustiças cometidas, exortando-os ao arrependimento, e a se entregarem de boa mente ao rei Nabucudonosor; crendo em Deus, e abandonando as maldades, do contrário a cidade e o santuário se destruiriam; bem como muitos seriam mortos, e os que se escapassem seriam levados cativos à Babilônia e passariam 70 anos.
Este 3º império mundial na história – conforme a Bíblia – teve tal incumbência para com a nação de Israel, executando-lhe (como o império Assírio) os castigos e prescrições estabelecidos na Lei – destruindo a cidade (Jerusalém), o santuário (templo) e expulsando os judeus de todo o Judá (chamado Reino do Sul), deportando-os a outras nações, e à Babilônia, porquanto o reino do norte, já nem mais existia – o império Assírio os expulsara; e os judeus de Jerusalém permaneceriam sob castigo 70 anos, até o tempo do império Medo-Persa, o qual também lhe cumpre propósitos divinos, conforme as profecias e conforme a lei.
Por exemplo, executa um castigo ao rei da Babilônia e sua iniqüidade, e também castiga os caldeus, e isso era também profecia a cumprir-se após os mesmos 70 anos de cativeiro;, a destruição aos caldeus; isso coube-se aos Medos e Persas (império mundial pós Babilônia); que não só castiga a iniqüidade ao rei da Babilônia e aos caldeus; como também faz com que os judeus todos (até então em cativeiro e/ou dispersos pelas nações) pudessem ter o aval e a liberdade de retorno à pátria, Israel, e a Jerusalém, para nova edificação da cidade e do santuário; quais prescrições se constam na Lei dada aos judeus – mas agora no que concerne as bênçãos.
E tem também profecias. (Jer. 25:10-12 – Jer. 29:10-12) Assim, passado o tempo previsto, Babilônia é castigada e os judeus repatriados – isso se cumpre através de Medos e Persas.
4º império mundial – MEDOS e PERSAS
Império levantado durante o ministério do profeta Daniel – e Daniel era um dentre os do cativeiro judaico na Babilônia (tendo sido levado cativo no 1º ano de Nabucodonosor (19 anos antes da destruição de Jerusalém pelo mesmo Nabucodonosor) e Daniel permaneceria cativo na Babilônia (até a chegada do reino medo-persa para se libertar os judeus), os quais, ele testemunha; e ainda interpreta ao rei de Babilônia, Belsazar (filho de Nabucodonosor) a própria visão profética, na qual anunciava (ao rei) a própria morte, perante os reis Medos e Persas.
Esse quarto império mundial – conforme as Escrituras – cumpre também vários propósitos divinos p/ com a nação de Israel – só que no que diz respeito as bênçãos; pois na Lei há tanto prescrições da destruição e expulsão dos judeus da terra de Canaã, quanto também do retorno e restituição da nação, e bênçãos; mas as bênçãos só lhes viriam, após o Senhor Deus os houver repreendido e castigado severamente; e, após a derrubada do santuário, e destruição da cidade amada (Jerusalém) e também os houver banido da própria terra, espalhando-os por toda a parte debaixo dos céus – só após tudo isso lhes sobrevir – é que também, por outros impérios mundiais (o Assírio, transportara Israel – Reino do Norte a outras nações); e o Babilônico destrói Judá (Jerusalém e o templo), levando os judeus cativos a Babilônia; então, Medos e Persas vêm para cumprir-lhes outro desígnio da lei: as bênçãos; lei de Deus dada por Moisés, estabelecida, declarada e entregue a eles.
Então, após cumpridos os 70 anos de castigo e cativeiro na Babilônia – durante os quais, também se daria o repouso da terra – Deus então levanta o 4º império mundial (era o 2º nas visões de Daniel 2 e Daniel 7, porque Daniel profetiza os impérios a partir de sua época, e não os anteriores); e os Medos e Persas cumprem aos judeus, duas profecias e dois desígnios de Deus p/ com eles, conforme também ditavam as prescrições da Lei.
E como era um império duplo (Medos e Persas) tendo dois reis – formando império único: ambos os reis são usados por Deus p/ cumprir, cada qual, uma promessa anteriormente profetizada:
Uma promessa era o castigo à nação dos caldeus e a seu rei, castigando a iniqüidade dos caldeus.
Cabendo tal função ao rei Dario (da nação dos Medos), o qual invade Babilônia, matando seu rei, Belsazar, e tomando-lhe o reino.
E o outro desígnio e promessa Divinos aos judeus: coube ao rei persa, Ciro: A LIBERTAÇÃO do cativeiro judaico, e a ORDEM da RESTAURAÇÃO da cidade (Jerusalém) e do Templo – tudo isso por mãos do rei da Pérsia, Ciro – observemos como Deus se utiliza dos impérios mundiais para cumprirem à nação de Israel os seus desígnios estabelecidos tanto nas profecias quanto nos estatutos e prescrições da Lei?!!
Tanto com relação às maldições como também às bênçãos descritas na LEI? Lei de Deus aos judeus!?
E ainda veremos mais.
Mas, chamo atenção a um detalhe deveras importante nas profecias e na Escritura:
O império Medo-Persa, era um só império, mas duplo: pois eram duas nações e dois povos (dois reis) no entanto formavam um só império, mas ambos os reis foram usados por Deus em seus desígnios e propósitos; o império era duplo, mas unido, com dois reis a reinar; e ambos são designados por Deus a cumprirem Seus Desígnios e Propósitos; pois o rei (da Média) CUMPRE o castigo aos caldeus, tanto ao rei da Babilônia, e sua iniqüidade, quanto aos caldeus (conforme profetiza Jeremias – Jer. 25:10-12) profecia a cumprir-se, após os devidos 70 anos de cativeiro judaico na Babilônia. Jer. 25:10-12
E o outro desígnio e propósito Divino também aos judeus (nas profecias e na Lei) era a sua libertação (após devido castigo) e o seu pronto retorno (após os 70 anos no cativeiro); e Ciro os cumpre todos, pois lança a ORDEM para a restauração de Israel (nação) quanto também a RESTAURAÇÃO da cidade amada (Jerusalém) como também do santuário (templo); que também eram desígnios e propósitos determinados a se cumprirem, por profecia de Isaías. (Isaías 44:28 – Is. 45:1-2, Is. 45:13); e ambos os propósitos (Jer. 25:9-12 e Jer. 29:10-14) foram executados pelo rei Medo quanto pelo rei Persa.
E os Medos e Persas acompanham toda a história judaica até cumprirem seu tempo, até que se levantasse o próximo império mundial, a Grécia – conforme as mesmas profecias.
5º império mundial – GRÉCIA
Após cumprido o tempo da Média e Pérsia – incumbidos de destruir e castigar Babilônia [3º império na história] como também libertarem e restabelecerem aos judeus a nação, a fim de se restaurarem o templo e a cidade (Jerusalém); estabelecendo-lhes novamente o ESTADO e a nação dos judeus.
Então, vem-se o tempo da Grécia; e Alexandre, o Grande, primeiro rei Grego, destrona o império Medo-Persa – conforme profecia, e toma-lhe o reino, e império.
E, conforme o mesmo padrão nas Escrituras, tal império mundial: a Grécia – o quinto na história – também cumpre aos judeus (à nação, aos filhos de Israel) um outro não pequeno PROPÓSITO DIVINO: o total controle aos judeus, e os tempos angustiosos a se cumprirem (na profecia das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus – Daniel 9:25) e a ORDEM de se traduzir o TANACH (que forma o conjunto de 39 livros sagrados dos judeus c/ todos os escritos e estatutos do Senhor Deus para c/ os judeus) do HEBRAICO para o GREGO – pois o povo em Israel, após anos de desterro e deportação, em outras nações, quando muitos nem mais retornariam ao Estado de Israel, permanecendo ainda espalhados muitos deles em outras nações – e isso também beneficiaria tais nações, pois manteria e propiciaria a que povos estrangeiros – obtivessem acesso e conhecimento tanto à lei dada aos judeus, quanto ao Deus dos judeus, preparando-os também o campo e o mundo para a chegada doravante do evangelho de Cristo – o Messias – ao mundo.
E os gregos traduzem por meio de 70 ou 72 sábios judeus, as Escrituras (até então) unicamente em Hebraico, para o Grego, na versão conhecida, intitulada SEPTUAGINTA – que é a versão de todo o Velho Testamento em língua GREGA – que não somente serviria aos judeus que já não se comunicavam tão bem no hebraico – por serem nascidos noutra nação e ali vivido; mas também servia aos próprios povos dessas nações, o acesso e certa intimidade e entendimento ao conteúdo dos Livros Sagrados dos judeus – fato que também cumpriria às NAÇÕES, um outro propósito DIVINO quando a Bênção de Deus estabelecida em Abraão, a qual haveria de se estender a todas as famílias e nações da terra; quando na Semente de Abraão (ou seja, Cristo) todas as nações da Terra seriam benditas e abençoadas, NELE, Cristo.
E, também os gregos helenizam os judeus (até à força), e os ensina a própria língua, fato também extremamente importante e a serviço do evangelho de Cristo; quando os judeus já familiarizados com a língua Grega, e também espalhados pelo mundo, quando o império grego ganhara rapidamente toda a região Egeia e os domínios outrora persas.
Então, doravante também outros impérios mundiais cumpririam os desígnios tanto para com a nação de ISRAEL quanto para com as nações gentílicas, a fim de se preparar o campo e o caminho para a vinda e advento do MESSIAS dos judeus.
E todas as regiões de alguma forma passariam a ter certo acesso tanto a cultura e língua grega (devido à simpatia e extensão do império grego e sua brandura e tratamento p/ com outros povos), como também, em parte, à cultura hebraica – devido aos judeus também estarem dispersos, habitando várias nações da terra, e também seu livro sagrado, o Velho Testamento já existindo em língua grega – língua do atual império mundial em época – a Grécia.
E cumpre-se o quinto império mundial na história e sua direta e precisa relação para com o Estado e a Nação Judaica, cuidando-se de a instruir e guardar (embora até por força) para a vinda do Messias, tratando-a no ensinamento tanto da cultura grega (coisa não boa aos olhos judaicos), e para isso, também a própria língua lhe era transmitida, o grego Koinê – língua popular, língua do povo – e língua do evangelho de Cristo.
E também traduz o livro dos judeus p/ o grego, fato também importantíssimo para o acesso dos judeus ao grego, tanto dos judeus de Israel quanto de judeus “gregos”, ou seja, judeus nascidos nas demais nações nas quais nasciam e habitavam.
6º império mundial – ROMA
Também tal império – como todos os demais – teria relação direta com a nação de Israel, e contribuiria, cumprindo a Deus seus propósitos e desígnios com relação a estatutos da Lei e com relação a profecias.
E Roma – um império mundial de ferro – mantendo o mundo sob sua pax romana (paz através da espada) guardaria a nação, Israel mesmo que pela força e manteria a paz especialmente nos dias do Messias dos judeus, Cristo, durante seu nascimento e Sua vida, obtendo (mesmo que pela força) a paz necessária e a guarda da nação – sem se haver guerras, para que o Messias expusesse seu evangelho.
E também, por exemplo, nas bênçãos e maldições da lei, pois está prescrito que, se os judeus se rebelassem contra Deus, multiplicando-se por demais suas abominações, quebrantando a lei, e multiplicando suas abominações e injustiças, o Senhor lhes havia de destruir a cidade (Jerusalém), destruir o santuário (templo) bem como a nação toda, e os expulsaria da própria pátria espalhando-os por todas as nações. E isso está previsto tanto na lei, quanto também na profecia das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus, de modo que, após as 7 semanas + 62 semanas (de anos) determinadas sobre Jerusalém e os judeus – a partir da ordem da sua edificação – para a vinda do Messias, a seu término (findando-se as seqüenciais 62 semanas) e o Messias sendo-lhe cortado (em Jerusalém), a cidade e o santuário seriam destruídos, pelo povo do príncipe que há de vir.
E, como sempre, cabe tal tarefa ao império mundial vigente, Roma; a qual destrói completamente Jerusalém, e o templo, varrendo a Israel (nação) do mapa, exterminando-a – devido a insubmissão, a milhares de judeus, espalhando os que restaram, pelo mundo afora.
E tal nação, tal império, por todo o seu período de poderio trataria os judeus c/ a aspereza característica (do metal que representa Roma – o ferro) e os castigaria duramente – isso já era e já estava previsto nas maldições da lei como também nas profecias. (Daniel 2 – Daniel 9:26)
7º império mundial – reino dividido: Inglaterra/EUA x RÚSSIA
( capitalismo-democracia X comunismo-extrema-ditadura )
Também esse império (o 7º império mundial, segundo as Escrituras) como todos os demais impérios havidos no decurso da história, tem, teve e ainda terá relação direta p/ com a nação dos judeus: Israel.
E como Israel inexistia, e os judeus a cumprirem uma diáspora sem qualquer perspectiva de retorno à nação, coube então ao Império vigente, no caso, o Britânico, a conceder-lhes e cumprir-lhes novamente desígnios tanto da Lei quanto das profecias, e estabeleceu-lhes mais uma vez a Nação.
Isso, após a II Guerra Mundial, quando em 1947 a ONU aprova aos judeus o direito à pátria, à nação, e assim, em 1948, Israel torna-se (mais uma vez na história) a Nação dos judeus (e isso, depois de terem tido por duas vezes na história a nação completamente destruída); e, agora, após os judeus terem sido dispersos pelo mundo numa diáspora de mais ou menos 1900 anos; sendo que, nestes 1900 anos de história – desde a conseqüente destruição de Jerusalém – os judeus passariam maus tratos pelo mundo afora e sofreriam os horrores no meio dos povos por onde quer que eram lançados – isso também é parte e cumprimento das maldições da lei, e também da maldição que os judeus não se importaram em ter parte, quando acatam ante a Pilatos, proferindo-lhe da própria boca, que o sangue de Cristo, recaísse tanto sobre si mesmos quanto sobre seus filhos.
Então, como o 7º império mundial formaria um império dividido, sob a insígnia do ferro e barro (ou seja, capitalismo e comunismo) tendo seus principais representantes os EUA-Inglaterra por um lado, e a RÚSSIA de outro – representando o ferro – o comunismo.
É também, por estes dois principais representantes (num império dividido) que as profecias e os desígnios Divinos e as cláusulas da Lei dever-se-ão cumprir-se, e ser, por eles, desempenhados.
A saber: a Inglaterra estabelece-lhes a terra, a nação, a pátria; e os EUA se tornam seu guardião.
Pois bem, acontece que, novamente as profecias dever-se-ão cumprir; e Jerusalém, mais uma vez na história (a última) há de ser novamente sitiada, cercada de exércitos, invadida, saqueada, pisoteada, e os judeus dispersos mundo afora – e isso por 42 meses, e, pelo príncipe que há de vir: o anticristo (o assolador, determinado a vir sobre Jerusalém, na metade da 70ª semana profética – Daniel 9:27); e ele o fará sob a bandeira e domínio do (sétimo) império mundial, mas pelo outro lado da moeda, aquele que o há de destruir: o FERRO da estátua de Daniel 2: a Rússia; a qual, por si só já cumpre parte da profecia, somente por ser o pais do Norte; porque nas profecias, a destruição (principalmente) a Israel, sempre vem, virá do norte. Agora no caso, o extremo norte.
E neste 7º império mundial – império dividido, com leis extremamente opostas entre si, que se não misturam, exceto apenas por semente humana, mas não se ligam um ao outro; conforme diz, em parte de ferro e em parte de barro de oleiro; se coube ao barro (Inglaterra/EUA) a sua EDIFICAÇÃO, RECONSTRUÇÃO, RESTABELECIMENTO do Estado Judeu, Israel (para cumprimento das profecias, cumprimento da 70ª semana determinada sobre Jerusalém e os judeus).
Certamente caberá então a sua derrocada à outra parte, nesse império dividido, ou seja, o ferro – o comunismo – do qual a Rússia é seu principal representante, embora hoje parecendo-se aliada ao capitalismo – mas isso, por aparência, por semente humana, mas não ligado um ao outro, como o ferro não se mistura com o barro (assim diz a profecia).
Então, creio que há de ser de onde o anticristo se emirja ao poder, tomando o reino c/ engano, e fortalecendo-se com pouca gente – para cumprir-lhe a parte profética – também para com a nação de Israel, quando por profecia se estabelece que: na metade da 70ª semana, ele fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, e sobre a asa das abominações virá o ASSOLADOR, e isso, até a consumação, e o que está determinado será derramado sobre o ASSOLADOR.
E Jesus diz:
“Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.” (Luc. 21:21)
Diz também o Apocalipse:
“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.” (Apc. 11:2)
Também diz:
“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” (Dan. 8:13)
Ou seja, mais uma vez, devido a rebeldia dos judeus, devido a transgressão, e devido a dureza de coração para ver, aceitar, compreender e crer ao Filho de Deus, o Messias enviado da própria lei, na qual lei, dizia (Moisés) e ainda diz: que quando o Messias se lhes viesse, todos, sem exceção, então deveriam ouvi-Lo, e CRER, em tudo quanto lhos dissesse; de sorte que (diz o Senhor na profecia): qualquer que dentre o povo não O receber, deverá então ser cortado de entre seu povo – isso então é o que se há de lhes sobrevir, aos judeus – devido a eles, como um todo, à nação, até hoje ainda querer e permanecer em caminho próprio, não reconhecendo, não aceitando, nem crendo ao Messias, a muito lhes enviado – e, mais uma vez, para cumprir-se a lei (e as profecias) a nação será repreendida, e subjugada, saqueada, castigada e os judeus dispersos, e a cidade será pisoteada – sabendo que Jesus profetiza-lhes que, a Ele, eles O não receberam, mas certamente receberiam aquele que lhes havia de vir, no próprio nome, a saber: o anticristo – o “Messias” que os judeus ainda esperam – pensando-se ser o verdadeiro Messias da lei – quando na verdade, o é exatamente oposto, ou seja, é o filho do perdição; do Diabo – e, provavelmente, esse é quem lhes irá proporcionar a reconstrução do templo judaico em seu devido lugar – hoje em Jerusalém – quanto também é quem lhes irá profaná-lo o mesmo templo, assentando-se como Deus no templo de Deus, como se fora Deus.
E neste instante é que se estabelece por todo o mundo a Grande Tribulação alertada por Cristo em Mateus 24 (Marcos 13 e Lucas 21) da qual tribulação Jerusalém há de ser pisada por 42 meses, e os judeus cairão ao fio da espada e para todas as nações serão levados cativos e Jerusalém será pisada pelos gentios até que o tempo dos gentios se completem.
Ou seja, são os impérios mundiais, tantos os 7 impérios mundiais que já existiram, a saber: o Egito (1º), a Assíria (o 2º império), a Babilônia (3º), Medos e Persas (4º império), Grécia (5º), e Roma (o 6º império), e o 7º Império, império dividido: o Britânico (Inglaterra/EUA) e também a Rússia (representante do Comunismo) cumprindo sempre seu papel tanto nas Escrituras quanto nos desígnios e cláusulas da Lei aos judeus, nação, quanto também das profecias.
Aliás, o anticristo que é o oitavo rei, após os 7 reis (de Apocalipse 17) que também se levantará sobre os domínios do 7º império (pelo lado da Rússia) é que cumprirá também a sua parte profética quanto a nação de ISRAEL – porque ele é quem vai subjugá-los e também lhes edificar o Templo como também profaná-lo, pisoteando MAIS UMA VEZ Jerusalém, e novamente causar enorme dor e sofrimento tanto a judeus quanto também ao restante do mundo.
Ou seja, é novamente uma potência mundial – no caso agora, o anticristo, cumprindo o seu papel profético com relação a Nação de Israel – e que se dará no final dos tempos, nos respectivos 7 anos da 70ª semana da profecia – Daniel 9.
E isso até a consumação dos séculos na volta de Cristo Jesus, ao ressoar da última trombeta, quando os reinos do mundo virão a ser do nosso Senhor e do Seu Cristo. Amém!