Cronologia dos Reis Persas

Ciro – primeiro rei –  ( Esd. 1:1 ) – o que primeiro dá ordem para restauração e edificação do templo e de Jerusalém.

Artaxerxes – segundo rei – (sucede a Ciro) – manda cessar a obra do templo ( Esd. 4:4-8 e Esd. 4:11,16 Esd. 4:17-18 e Esd; 4:24 );

Dario – terceiro rei  – ordena que se continue a obra do templo – cessada a mando de Artaxerxes (Esd. 4:24 e Esd. 5:1-7,17 e Esd. 6:1-3 e Esd. 6:6-7 e Esd. 6:11-12)

Artaxerxes – quarto rei persa – (sucede a Dario) – autoriza Esdras e Neemias (servidores do rei) a subirem a Jerusalém ( Esd. 7:1 – Nee. 2:1 – Nee. 8:9 )

( E, o rei Assuero – constante na listagem de reis (no capítulo 4 de Esdras – versículo 6) era pai do rei Dario, da nação dos medos; portanto, Assuero reina ainda antes do retorno dos judeus a Israel e Judá (livro de Ester) no tempo do cativeiro judaico na Babilônia; em Daniel 9:1 podemos verificar isso; o rei Dario – que toma o reino Babilônico matando Belsazar, filho de Nabucodonosor, era filho de Assuero )

E podemos ver: após o rei Artaxerxes (o qual permite a subida de Esdras (e depois Neemias) de Babilônia a Jerusalém); após esse Artaxerxes (conforme dita a profecia) na Pérsia se haveria apenas mais um rei: a saber: o quarto rei, após Ciro.  (Daniel 11:1-2 e Dan. 10:1)

Esse (4º rei após Ciro) é quem se investiria contra o rei da Grécia (Alexandre Magno) diante do qual é vencido na guerra. Porquanto a visão de Daniel – capítulos 10/11 – se ocorre no 3º ano de Ciro; e o anjo diz a Daniel que, depois de Ciro, ainda estariam na Pérsia 3 reis, e o 4º rei (após Ciro) era quem mais acumularia riquezas, se engrandeceria mais que todos, e suscitaria a todos contra o reino da Grécia. (Dan. 11:2)

Assim sendo, quando Esdras e Neemias sobem respectivamente de Babilônia a Jerusalém (no 7º e 20º ano do rei Artaxerxes – que era o 3º rei na Pérsia, depois de Ciro); haveria na Pérsia o 4º e último rei persa (após Ciro), o qual se investiria contra os gregos, e os persas seriam vencidos e o império passar-se-ia a Alexandre, o Grande. E, somente esse 4º rei Pérsa (após Ciro) que não é supervisionado pela Escritura; mas de antemão ela já nos declara que o tal era quem mais riquezas acumularia e suscitaria a todos contra o valente rei Grego: Alexandre Magno; resultando-se na vitória grega – dita a profecia.

Então, se percebe pela Escritura que o império persa não perdura-se muito mais ao babilônico, e na verdade, sua supremacia não ultrapassa 120 anos; sendo governado, ao todo por cinco monarcas; começando-se de Ciro, teríamos uma média de 24 anos p/ cada monarca.

E o império babilônico perdura-se basicamente 89 anos e o persa por aproximados 120 anos!
A cronologia secular erra terminantemente na suas datas e cronologias previstas!

A duração do império Babilônico - Jer. 27:7

E o império babilônico perdura-se, na verdade, 89 anos; e se inicia no 1º ano de Nabucodonosor.
No 19º ano de Nabucodonosor, ele invade Jerusalém e a destrói, como também o templo:

“E no quinto mês, no sétimo dia do mês ( este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia ), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. E queimou a casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém, e todas as casas dos grandes queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém.” (II Reis 25:8-10)

E o restante dos habitantes de Judá são levados cativos à Babilônia (II Reis 25:21); onde permaneceriam cativos por exatos 70 anos – conforme profetizara Jeremias. (Jer. 25:9-12 – II Cron. 36:17-23)
E, somente quando se cumprira os 70 anos do cativeiro judaico na Babilônia.
Quando também se cumprira a desolação da cidade: Jerusalém – pelos mesmos 70 anos.

Bem como o repouso da terra pelos mesmos 70 anos, é que então se realizam os castigos de Deus (da Lei) relativos a Judá e Jerusalém. E assim é que também por profecia, Deus lhes daria seu retorno do cativeiro. ( Jer. 25:9-13 – Jer. 29:10) 

Duração do império Medo-Persa

–  E também prediz a duração do império Medo-Persa (listando todos os reis persas: 5 no total) lembrando que a profecia de Daniel 11 se inicia no capítulo anterior:

Dan. 10:1 – (no 3º ano de Ciro é dada a profecia de Daniel 11) 
Dan. 11:2 – (e, depois de Ciro, a Pérsia ainda teria 3 reis, e o 4º rei – suscitaria todos contra o reino da Grécia)
Dan. 11:3 – (o resultado se dá na vitória grega – então, o 4º rei da Pérsia, após Ciro, era o último rei da Pérsia como império.                                       

Notemos que a visão do capítulo 10 e 11 de Daniel – além de supervisionar o império Persa e prever sua durabilidade, também é dada p/ se entender o que se haveria ao “teu povo” (povo de Daniel) nos derradeiros dias: Dan. 10:14

Reflexão:
Vemos como a Palavra de Deus é precisa e fiel em orientar aos que nela se fiam, quanto a todas as coisas, e também quanto aos acontecimentos mundiais – sem que nenhum homem sequer cogitasse a esse respeito – mas ela não nos deixa órfãos no conhecimento da verdade, e da própria história passada, para que também nela nos apoiemos quanto às futuras. E bem-aventurados somos se nela confiarmos! Amém.

Paz!

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