Cronologia do Tempo do Fim

Os principais acontecimentos durante a última Semana de anos da profecia (Daniel 9): os últimos 7 anos do mundo.

A Septuagésima Semana de Daniel 9 – que é composta por 7 anos (como foram as demais 69 semanas da profecia já cumpridas) se iniciará através de um PACTO (um concerto) com muitos por uma semana; esse Pacto possivelmente será entre “o príncipe que há de vir” (o anticristo, ou seu predecessor) e Israel (Daniel 9:27) – e, esta 70ª semana está dividida em duas fazes:

3 anos e meio de falsa paz;
3 anos e meio de grande tribulação:
Nos primeiros 3 anos e meio certamente ocorrerá a edificação do templo judaico em Jerusalém (em período recorde) para o retorno aos sacrifícios diários no templo: o sacrifício contínuo; holocausto contínuo.

E, o respectivo concerto (Daniel 9:27) primordialmente deverá referir-se especificamente ao Templo e sua edificação (conforme a lei) no seu devido lugar, hoje em Jerusalém. Por isso procuraremos enumerar certa ordem cronológica dos fatos que dar-se-ão nesses respectivos 7 anos, que englobam a 70ª semana profética – e que demarcam o tempo do fim:

1 – No pacto – inicia-se a contagem (dos 7 anos) da 70ª semana profética – por meio de um acordo entre o anticristo (ou um predecessor) e os judeus, e também possivelmente os muçulmanos, poorque possuem 2 mesquitas ocupando, por hora, o local do templo do Senhor – Dan. 9:27a  –  esse Pacto é considerado na profecia um Santo Concerto – Daniel 11:28, 30 

2 – O Templo judaico (conforme a lei) é edificado no devido lugar em Jerusalém – o pacto deve referir-se primordialmente a sua edificação… o término desta OBRA (edificação do templo) não pode exceder-se ao limite máximo de 8 meses e meio – isso na primeira metade dos 7 anos de pacto: primeiros 3 anos e meio.

3 – Na conclusão do Templo, os judeus imediatamente retornam aos sacrifícios diários no templo, conforme a lei: o Sacrifício Contínuo (o mesmo realizado na lei). Ao se iniciar o sacrifício contínuo (após a conclusão do Templo) o sacrifício de animais permanece até a metade dos 7 anos do pacto; também ao se iniciar o sacrifício no templo, também se inicia a contagem das 2300 tardes e manhãs.  Paira sobre a terra uma expectativa e promessa de paz e segurança; durante esse primeiro período (dos 7 anos de pacto) ainda não há tribulação. (I Tess. 5:3)

4 – Ao findarem os primeiros 3 anos e meio, pós pacto, os servos de Deus são selados: a Grande Tribulação está às portas! (Apc. 7:2-3)

5 – Três anos e meio após o Pacto, o anticristo cessa o sacrifício contínuo e estabelecendo a abominação desoladora no lugar santo (estoura a Grande Tribulação). Dan. 9:27b 

6 – Na metade dos 7 anos (e, precisamente 1010 dias após ter se iniciado o contínuo sacrifício no templo) o anticristo quebrará o Concerto firmado cessando os sacrifícios no Templo, estabelecendo a abominação desoladora: a saber: Assentar-se-á como Deus no Templo de Deus como se fosse Deus. É exatamente nesses 3 anos e meio da Grande Tribulação (estabelecida na metade da 70ª semana) que hão de soar as 7 trombetas do Apocalipse – é também neste respectivo período, que o anticristo assume totalmente o controle mundial (Apc. 13:5,7); levantando-se contra tudo o que se chama Deus ou se adora, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, a vista dos homens; lançando por terra a verdade; fará tudo isso e prosperará. (Dan. 7:25 – Dan. 8:12 – Dan. 11:36-37 – Apc. 13:5-7)

Proíbe a fé em Deus, em Cristo, obrigando a que o mundo inteiro o adore, como Deus. (Dan. 9:27b – Mat. 24:15, 21 – II Tes. 2:4 – Dan. 8:12) Esta época é definida pelas Escrituras como o tempo da apostasia (negar a fé – II Tes. 2:3) – e tempo de grande tribulação.  (Mat. 24:15, 21)

7 – E é também a época da abominação desoladora no lugar santo (Templo) a qual estabelece a Grande Tribulação no mundo; e, a começar-se por Jerusalém se estabelece uma aflição e aperto na terra, qual nunca houve; e ira sobre “este povo” (judeus). (Luc. 21:23)  Disse Jesus: “Aflição tal qual nunca houve nem tampouco haverá”.

8 – A imagem da besta é estabelecida, e a marca da besta imposta: Ninguém pode comprar nem vender se não tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome: 666. (Apc. 13:14-16)

9 – Instaura-se ferrenha perseguição a cristãos como nunca havida.  
Disse Jesus: “E de todos sereis odiados por causa do meu nome”. (Mat. 23:9 – Mc. 13:13)  
Disse Jesus: “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues, e matarão alguns de vós.” (Lc. 21:16)  Disse Jesus: “Vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará prestar um serviço a Deus”. (Jo. 16:2)

10 – A igreja de Cristo foge ao deserto ao lugar preparado por Deus p/ que ali fosse alimentada durante 1260 dias. (Apc. 12:6, 14)

11 – Nesse mesmo período (da grande tribulação) o Senhor levanta 2 testemunhas em Jerusalém, e lhes dá poder de profetizar durante 1260 dias (período idêntico ao da provisão à igreja no deserto); durante esses 1260 dias de profecia, as 2 testemunhas têm poder de ferir as águas; deter a chuva; e ferir a terra c/ toda a sorte de pragas, tantas quantas vezes quiserem. A término de seu testemunho (1260 dias na tribulação) a besta que sobe do abismo lhes faz guerra e os mata. (Apc. 11:2-13)

12 – Também durante este período (Grande Tribulação – a qual se cumpre por toda a 2ª metade da 70ª semana) tocar-se-ão nos céus 7 Trombetas; sendo, uma após outra sucessivamente, durante os respectivos 3 anos e meio: sendo a primeira trombeta e sua respectiva objetivo no imediato início à tribulação; e a sétima trombeta (e seu respectivo fim) em seu exato término (aliás, é a 7ª trombeta que finda a grande tribulação, mediante a volta de Cristo). (Apc. 8 e 9; Apc. 11:15-19)

1ª Trombeta – a terça parte da terra é queimada.
2ª Trombeta – a terça parte do mar é transformada em sangue.
3ª Trombeta – a terça parte dos rios e fontes d’água são envenenados.
4ª Trombeta – a terça parte do sol, da lua e das estrelas não darão o seu brilho.
5ª Trombeta – milhões de gafanhotos c/ poder de escorpiões atormentam por 5 meses a quantos não têm em suas testas o selo de Deus. (Apc. 7:2-4), nesse dias os homens buscarão a morte e a morte fugirá deles.
6ª Trombeta – a terça parte dos homens é morta por fogo, fumo e enxofre.  É após o toque da 6ª trombeta que as 2 testemunhas de Deus são mortas em Jerusalém, e têm seus corpos expostos numa praça pública – e os habitantes da terra se alegram na sua morte não permitindo que seus corpos sejam sepultados; após 3 dias e meio mortas elas ressurgem e ascendem vivas ao céu; neste instante há um terremoto em Jerusalém, caindo a décima parte da cidade e 7 mil homens são mortos; então diz: “É passado o segundo ai (referente a 6ª trombeta); “eis que o terceiro ai cedo virá”. (Apc. 9:12 e Apc. 11:14)

7ª Trombeta – A Volta de Cristo – Término da 70ª semana da profecia; findam-se os 7 anos do pacto; finda-se a Grande Tribulação p/ os santos; e cessa-se a abominação desoladora! é a ressurreição dos mortos em Cristo, e o arrebatamento dos santos (a primeira ressurreição) – Todo o olho o verátodas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem: “Eis aqui vos digo um mistério, na verdade nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos ante a última trombeta”. (Mat. 24:29-31 – I Cor. 15:51-52 – I Tess. 4:16-17 – Apc. 1:7 – Apc. 10:7)

13 – Com o arrebatamento e a ressurreição dos mortos em Cristo são vindas as Bodas do Cordeiro  – Então diz: Bem-aventurados os que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro – Apc. 19:9 – Mat. 25:10 – os santos reunidos celebram c/ Cristo no reino dos céus.  As Bodas do Cordeiro se celebram por aproximados 45 dias, e se dão em mesmo período em que, sobre a terra, se derramam as 7 salvas. 

Resumo até aqui:

Última semana de Daniel 9 – últimos 7 anos dessa geração:
Pacto do anticristo e Israel – iniciam-se os 7 anos da 70ª semana da profecia de Daniel 9.
Os judeus iniciam – através do pacto – a edificação do templo judaico no seu devido lugar em Jerusalém.
O templo é edificado em tempo recorde, isto é, em no máximo 8 meses e meio.
Na conclusão do templo, os sacrifícios de cordeiros realizado todas as tardes e manhãs – sacrifício contínuo – é reiniciado perdurando-se até se completarem os primeiros 3 anos e meio do pacto.

Os servos de Deus são selados ao se completarem os 3 anos e meio.
Metade dos 7 anos de pacto – o anticristo quebra o concerto cessando o sacrifício contínuo, profanando o santuário e estabelecendo a abominação desoladora – ou seja, sentando-se como DEUS no templo de Deus.
Estoura a grande tribulação por 42 meses (ou por 3 anos e meio, ou precisamente por 1290 dias).

Ao estourar a grande tribulação, soam-se também nos céus as 7 trombetas do apocalipse, sendo a primeira trombeta no seu início imediato, e a última no imediato término.
As 7 trombetas tocam-se sucessivamente, uma após outra durante toda a grande tribulação, ou seja, durante os últimos 3 anos e meio do pacto de 7 anos.

Ao estourar a grande tribulação – pela a abominação desoladora – Deus levanta suas duas testemunhas (dois profetas)  em Jerusalém; elas têm poder de fechar o céus para que não chova nos dias da sua profecia, têm poder de sair fogo de suas bocas e poder de ferir a terra c/ toda a sorte de pragas tantas quantas vezes quiserem nos dias de sua profecia; e qualquer que lhes quiser fazer mal, importa que seja morto; e profetizarão vestidas de saco por 1260 dias.

Também neste mesmo tempo da grande tribulação – a igreja se vê forçada a fugir ao deserto, longe da vista da besta, onde terá lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada por 1260 dias – ou seja, período idêntico ao de profecia das duas testemunhas de Deus em Jerusalém.

A término dos 1260 dias na grande tribulação – a igreja perde sua provisão no deserto – e as duas testemunhas são mortas em Jerusalém pela besta que sobe do abismo; e têm seus corpos expostos numa praça durante 3 dias e meio e os habitantes da terra se alegrarão em suas mortes; após 3 dias e meio, elas ressuscitam e ascendem vivas aos céus; seus inimigos as vêem e neste instante há grande terremoto em Jerusalém, caindo a décima parte da cidade, e 7 mil homens são mortos no terremoto. Então diz: é passado o segundo ai, eis que o terceiro ai logo virá. (Apc. 11:14)

Então tocar-se-á a 7ª trombeta para a volta de Cristo. A volta de Cristo ante a última trombeta é que finda a grande tribulação; e finda a 70ª semana, como também cessa a abominação desoladora purificando o santuário!

Todos esses eventos se cumprem ao toque da última trombeta mediante a volta de Cristo: então os mortos (em Cristo) são ressuscitados (tragada foi a morte na vitória) e os que estiverem vivos são arrebatados. Todo o olho O verá, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu c/ poder e grande glória.

Com o arrebatamento dos santos (e ressurreição dos justos) são vindas as bodas do Cordeiro, a qual se celebra por 45 diasem mesmo período em que são derramadas as 7 salvas da Ira de Deus sobre a terra; ou seja, as bodas do Cordeiro se celebram entre o arrebatamento da igreja e a batalha do Armagedom. E as 7 salvas da ira de Deus também se derramam neste respectivo período.

14 – Após o arrebatamento da igreja e a ressurreição dos santos p/ as Bodas do Cordeiro, as 7 salvas da Ira de Deus são derramadas sobre a terra num período de 45 dias. (Apc. 16 – Dan. 11:11-12)

1ª Salva – Uma chaga má e maligna nos homens que têm o sinal da besta.
2ª Salva – O mar se torna em sangue como de um morto e morre toda a criatura nos mares.
3ª Salva – Os rios e fontes d’água se tornam em sangue (toda a água doce)
4ª Salva – O sol é aquecido 7 vezes e abrasa os homens c/ grandes calores.
5ª Salva – O reino da besta se faz tenebroso; e todos mordem suas línguas de dor.
6ª Salva – Seca-se o Eufrates, e o anticristo e a besta congrega os reis da terra e seus exércitos no lugar que, em hebreu, se chama Armagedom para uma Batalha.
7ª Salva – Grande Terremoto como nunca havido; todas as ilhas e montes são removidos do lugar… as cidades das nações caem (Apc. 6:14), sobre os homens sobrevém grande saraiva e pedras do peso de um talento; e os homens blasfemam de Deus porque sua praga é mui grande.

15 – Batalha do Armagedom    – Após a 7ª Salva, estando o anticristo, a besta e os reis da terra e seus exércitos congregados no lugar que se chama Armagedom, então ocorre-se a Batalha, na qual, o Senhor vem em cavalo branco tendo as vestes salpicadas de sangue, seguido de seu exército: e toda carne é destruída – nesta batalha é que se cumpre a profecia da Pedra em Daniel 2 (lançada sem mão) a qual atinge a estátua (representante dos impérios mundiais) nos seus pés de barro e ferro, destruindo-a por completo. Esta é a Ira do Cordeiro (Apc. 6:16), o qual vem a ferir as nações c/ espada de sua boca, c/ vara de ferro; é precisamente neste dia (Armagedom) que se dá a regência das nações c/ vara de ferro; na qual regência, elas, as nações serão quebradas como um vaso de oleiro, e todos os homens são mortos (Sal. 2:9 – Apc. 2:26-27); toda a carne é destruída! é o fim desta geração! é o fim do pecado! é o fim deste século mau! (Apc. 19:20 – Apc. 2:27 – Is. 63:2-6 – Apc. 19:15,21).

É também aqui (no Armadegom) que se cumpre um dos inúmeros jotas e tis da lei: “o certamente morrerá” determinado por Deus a Adão.
Em suma: no Armagedom, o certamente morrerá, vontando ao pó de onde viera – se cumpre no homem-Adão por um todo! Não restando-se um sequer!

16 – O anticristo (o falso profeta em Apocalipse) e a besta (besta que sobe do abismo – um ser espiritual da maldade semelhante ao Diabo) são lançados vivos no Lago de Fogo e Enxofre. (Apc. 19:20-21) 
Não são homens! São anjos maus – são príncipes das trevas!

17 –   Satanás é aprisionado  – Após o Armagedom, Satanás é preso mil anos para que não mais engane as nações até que os mil anos se completem; depois importa ser solto p/ pouco tempo. (Apc. 20:1-3)

18 –    O Milênio    – Mil anos de Reinado de Cristo sobre toda a terra – é a Pedra (em Daniel 2) que atinge a estátua nos pés, esmiuçando-a e destruindo-a por completo, e tornando-se numa grande montanha enchendo toda a terra. (Daniel 2:44) E diz: Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão c/ ele mil anos.  Mas os outros mortos (sujeitos ao inferno) não revivem até que os mil anos se acabem. (Apc. 20:5b-6) – no milênio não mais se aprenderá a guerra. (Miq. 4:3 – Is. 2:4) O lobo e o cordeiro, a vaca e a ursa pastarão juntos, e o leopardo e o cabrito juntos se deitarão. A terra se torna como Jardim do Senhor: É o Éden em toda a terra! (Ez. 36:35 – Is. 52:3)

É o cumprimento da oração do Senhor (no Pai Nosso) quando a nós é vindo o vosso Reino plenamente, e é feita a Tua vontade assim na terra como no céu!

19 – O Inferno de fogo  – Também é em época do Milênio que se cumpre a homens a punição da LEI no fogo do inferno (fogo eterno, que nunca se apaga). Época da IRA DE DEUS vindoura; e como disse Jesus: Deus tem tanto poder, não só de matar, como também, até depois de matar, pode lançar no inferno o CORPO e a ALMA. (Mat. 10:28 – Luc. 12:4-5)

E: “Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mat. 5:26)

20 – 2ª ressurreição: Ao se completarem os mil anos ocorre-se a ressurreição dos outros mortos; e Satanás é solto da prisão.    

Completando-se os mil anos os “outros mortos revivem” (2ª ressurreição): essa é a ressurreição da carne, de toda alma vivente; e nela participam tantos quantos nasceram (e morreram) neste mundo, desde Adão (Apc. 20:5); é a terra lançando de si seus mortos (Isaías 26:19); e nela, tem parte (até incrédulos); essa é a ressurreição da carne (e não uma ressurreição espiritual ou uma melhor ressurreição) porquanto a única espécie de vida inerente ao ser humano natural, nascido da carne, é a vida na carne. Não existindo outra forma de vida a ele devida (nem de ressurreição); senão a da mesma vida, na qual nascera e vivera; por isso é ressurreição da carne – na qual Deus, no princípio dera ao homem, fazendo-o alma vivente; e, após ressuscitarem p/ a batalha Gogue e Magogue todos voltam a morte (porquanto estão sob o domínio e poder da mesma – Apc. 20:6b – não estavam em Cristo).

Também a término do milênio – Satanás é liberto de sua prisão    – E sai a enganar as nações que estão sobre os 4 cantos da terra: Gogue e Magogue, a fim de as ajuntar em batalha (nações essas, cujo número é como a areia da praia). A palavra de Deus diz que no milênio, as nações não mais aprenderão a guerra (Miq. 4:3 – Is. 2:4); assim sendo, por que Satanás (ao ser solto a término do milênio) se volta a enganar novamente as nações, se a profecia diz que no milênio não mais aprenderão a guerra ???

A Resposta: as nações que Satanás sairá a enganar PÓS MILÊNIO são as mesmas que ele as enganava outrora! Ou seja: são os “outros mortos, que não reviveram até que os mil anos se acabaram” (Apc. 20:5) mas, que revivem a seu término, coincidindo esse reviver (dos outros mortos) com tal libertação; a saber: todo o partícipe na 2ª ressurreição. (Apc. 20:5 – Is. 26:19)

21 – Batalha de Gogue e Magogue    –  É batalha de todos os que revivem na 2ª ressurreição. E todos na batalha, seguindo ou não ao diabo, voltam à morte; e então vem-se o Juízo.

22 – O Diabo no Lago de Fogo  –  Após Gogue e Magogue, o Diabo que enganava as nações é lançado no Lago de Fogo e enxofre onde estão o anticristo e a besta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Amém! (Apc. 20:7-9)

23 – Juízo Final    –  E então vem-se o Juízo: e os mortos comparecem ao tribunal, e então diz: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras”. (Apc. 20:13) 

Detalhe importante: Os mortos vão a juízo (e não recebem vida p/ isso) eles não ressuscitam p/ ir ao juízo; no juízo serão julgados os mortos (e não os vivos!).

Porquanto Deus é Deus e não carece da dar “vida” para que possa julgar o homem. Pois, para Ele vivem todos!  Por isso diz a palavra de Deus que: “está ordenado aos homens morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27)  Ou seja: não está ordenado aos homens (na Lei), morrerem e ressuscitarem, para irem a juízo); mas está ordenado na lei, morrerem uma vez, vindo depois o juízo. E assim segue.

E então abrir-se-ão os livros, e o Livro da Vida, e os mortos serão julgados segundo suas obras e segundo as coisas escritas nos livros.  

Muitos confundem-se pensando-se que a 2ª ressurreição se dá justamente p/ que Deus possa e consiga julgar o homem (como se Deus só pudesse julgá-lo caso receba esse vida). Mas não é verdade; Deus é Deus e p/ Ele não há impossíveis! Não há empecilhos. Os mortos serão apenas devolvidos para o Juízo, ninguém recebe vida p/ vir a juízo diante de Deus; e, no juízo, ao comparecerem os mortos e serem julgados os mortos (não os vivos), e consultados os livros, é que, então, se saberá o que a cada qual – no juízo – lhe caberá: Se a vida (mediante a inscrição no Livro da Vida); ou se a morte – 2ª morte (devido a ausência no Livro da Vida). Por isso, João diz em Apocalipse: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus…” Ou seja, João (em Apocalipse) não via os vivos diante do trono, mas via os mortos grandes e pequenos diante do trono …

Somente após o Juízo; pós julgamento, e, mediante inscrição ao Livro da Vida (por esse) é que, os homens (os mortos) no Livro da Vida inscritos, recebem DIREITO à VIDA (por isso mesmo é Livro da Vida) e por isso mesmo também é aberto no Juízo, o Livro da Vida..

Somente através de inscrição ao Livro da Vida no Juízo é que os mortos PODEM RESSUSCITAR; isso, após julgados os mortos e consultados os livros; recebendo a vida por meio do Livro da Vida, e novos corpos, e, habitarão uma Nova Terra (Sal. 115:16 – Is. 65:17).

E, quanto aos mortos ausentes ao Livro da Vida, no Juízo, recebem o dano da segunda morte, porque, além de ainda estarem sob domínio da morte (a primeira), recebem no Juízo o dano da segunda morte! indo ao lago de fogo e enxofre. (Apc. 20:11-13)

Jesus diz no evangelho: 
“A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.” (Luc. 11:31-32) ou seja, está programada ressurreição à rainha do sul no juízo…

E também dos ninivitas:
“Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.” (Mateus 12.41)

24 – No dia do Juízo, os céus e terra que agora existem serão desfeitos. Também no Juízo, a morte e o inferno são lançados no Lago de Fogo e aniquilados. (Apc. 20:14 – Is. 25:8) 

E todo o homem não inscrito ao Livro da Vida vai ao Lago de Fogo e Enxofre – o que (p/ os homens) é a SEGUNDA MORTE. (Apc. 20:14-15 – Apc. 21:8)  

Segunda morte e eterna morte! Creio que aqui se cumpre a extinção do ser: d’aquele ser que, apenas tendo recebido o fôlego de vida, e sendo feito alma vivente, tendo recebido também do Criador, Deus, um mandamento a cumprir p/ não morrer; e desobedecido, não atentado, não se arrependido, e nem crido; dar-se-á então o “certamente morrerá” conclusivo; recebendo de uma vez por todas a sentença final (em Apocalipse) embora inicial (de Gênesis), a saber: morte! 

E assim, será como se nunca houvera sido – e, para dar uma melhor compreensão – será como os animais que, após existirem e deixarem-se de ser, são como se nunca houvessem sido. Amém!

25 – Novo Céu e nova Terra    – O (primeiro) céu e terra passaram e o mar já não existe; e Novos Céus e Nova Terra foram criados. (Mat. 24:35 – Apc. 21:1 – Is. 65:17)

26 – Vida aos homens – aos que, no Juízo se acharam inscritos no Livro da Vida. E habitarão Nova Terra (Sal. 116:15); na qual habita justiça (II Ped. 3:13).  Nela haverá nações, haverá reis (Apc. 21:24b), porém jamais poderão ver a Deus – ficando fora da cidade e participam nas folhas da Árvore da Vida, as quais serão p/ saúde das nações. (Apc. 22:2)

27 – Nova Jerusalém   – Cidade de ouro puro e resplandecente como cristal, cujo Arquiteto e Construtor é Deus – Não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira; mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro. E Deus estará c/ eles, e será o seu Deus e limpará de seus olhos toda a lágrima. E reinarão por todo o sempre. (Apc. 21:27 – Apc. 21:2-4 – Apc. 22:3-5 – Apc. 22:7 – Apc. 22:14-15)

28 – Quem vencer (diz o Senhor) herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Amém. (Apc. 21:7)

Aquele que testifica estas coisas diz: “Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” (Apc. 22:20)

 

Esclarecimentos sobre alguns termos nas Escrituras Sagradas:

 Sacrifício Contínuo – É o sacrifício de animais oferecido no Antigo Testamento pelos sacerdotes (filhos de Arão) no templo de Deus durante os 7 dias da semana ininterruptamente (por isso mesmo denominado sacrifício contínuo). Onde eram sacrificados um cordeiro de um ano pela manhã e outro pela tarde, juntamente c/ as ofertas de manjares: de flor de farinha, do azeite e do vinho – também ofertas contínuas). Foi instituído no Monte Sinai no livro de Êxodo na saída dos filhos de Israel do Egito. (Ex. 29:36-42) É esse sacrifício contínuo que o anticristo há de retirar na metade da 70ª semana, profanando o santuário, estabelecendo-se como Deus no templo de Deus, o que se intitula de “abominação da desolação”.

 Semana (de anos) – Refere-se a 7 anos.  No Velho Testamento os antigos consideravam uma “semana” tanto com 7 dias quanto com 7 anos, dependendo do contexto.  Ou seja, semana na antiguidade se refere a conjunto de “sete”. Vemos um exemplo desse quando Jacó trabalhou e serviu a Labão (por suas duas filhas) lhes serem esposas; trabalhando 1 semana por Raquel (7 anos) recebendo Lia, e 1 semana por Lia (recebendo Raquel) – e foram ao todo 14 anos, 7 anos por cada mulher. (Gen. 29:27-28). Também na lei, Deus instituiu ao judeus esta contagem de semanas de anos, quando estabeleceu-lhes em Israel por estatuto o ano de Jubileu, no qual os judeus só poderiam cultivar a própria terra por 6 anos consecutivos e o ano sétimo, a terra deveria ter descanso (ano sabático – sábado da terra, e não haveria semeadura, nem aragem).  E ao contarem 7 ciclos de 7 anos (ou 7 semanas de anos) totalizando-se 49 anos, então se comemorava o Jubileu no qüinquagésimo – ano 50 a partir desta contagem – isso ininterruptamente em Israel durante a lei.  (Lev. 25:8-10)

Metade da semana – ±1278 dias que correspondem a três anos e meio e/ou a 42 meses.

Sacrifício e oferta de manjares – É outro sinônimo para o Sacrifício Contínuo – ou seja, é o sacrifício contínuo que era realizado continuamente todas as tardes e manhãs estabelecido no Monte Sinai, em Êxodo.

Tardes e manhãs: Significam dias (de 24 horas); uma tarde e manhã igual a um dia. (Gen. 1: 5 – Dan. 8:13-14)

Tempos – Significam anos: 1 Tempo = 1 ano  /  Tempos = 2 anos  /  metade de um Tempo = ½ ano. (Dan. 11:13)

Um Tempo, Tempos e metade de um tempo = É uma expressão profética que significa 3 anos e meio (± 1278 dias); podendo representar tanto 1260 dias (um pouco menos) quanto 1290 dias (um pouco mais); nas profecias as duas datações (1260 dias e 1290 dias) são representadas pelo termo relativo: um tempo, e tempos e metade de um tempo. Por favor, confira: Dan. 7:25 e Dan. 12:11 e Apc. 13:5 (quando o anticristo governa por um tempo, tempos e metade de um tempo, e serão ao todo 1290 dias). E também  Apc. 12:6  e  Apc. 12:14  (quando a igreja em fuga ao deserto – serão 1260 dias). Então, a própria Escritura define “um tempo, tempos e metade de um tempo” como uma datação relativa “em anos” – a qual, convertida “em dias”, pode significar tanto um pouco menos (dias) quanto um pouco mais (dias) carecendo da própria Escritura na sua elucidação. Ou seja: um tempo, tempos e metade de um tempo (que são o mesmo que 42 meses) convertido-se nas profecias “em dias” podem representar tanto 1260 dias quanto 1290 dias; ambos são considerados pelas profecias como um período de 3 anos e meio.

Quarenta e dois meses – É o mesmo que 3 anos e meio e que um tempo, tempos e metade de um tempo. (Apc. 11:2 – Apc. 13:5) 

( última alteração – 25/10/2020 )

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