Uma interpretação a Daniel 8
A visão de Daniel 11 é uma outra explicação (de Daniel 8) e ela se dá ano 3º do rei persa, Ciro. (Dan. 10:1) E tem a incumbência de acompanhar, interpretar Daniel 8; substituindo o carneiro, o bode, e a ponta mui pequena (de Daniel 8) pelos respectivos reis representantes dessas potências.
Assim sendo: Daniel 8 seria o roteiro; e Daniel 11 a narrativa desse roteiro. E os animais/bestas apresentados em Daniel 8 são agora substituidos pelos reis persas, reis gregos, e rei do sul e rei do norte (desse último se deriva a ponta mui pequena). Por isso mesmo Daniel 11 (tal como Daniel 8) se inicia com o império Medo-Persa, passando depois à Grécia.
Por favor, notemos:
Acaso Daniel 8 não visualiza um carneiro de 2 chifres diante do rio Ulai (representante da Média e Pérsia)? E em seguida não veria um bode peludo (a Grécia) vindo do ocidente, tendo um notável chifre entre os olhos (Alexandre, o Grande)? a vir contra o carneiro (os Persas) e o vence em batalha?
Pois, da mesma forma se ocorre à narrativa em Daniel 11: a qual se inicia (no atual período do rei persa (Ciro), contando (a partir deste rei) quantos reis a Pérsia ainda teria (depois de Ciro) até que se ocorresse a tal batalha (vista e apontada em Daniel 8 – do bode contra o carneiro); e qual dos reis persas se remeteria contra o reino da Grécia (o 4º rei depois de Ciro, conforme a visão.
E esmiúça essa batalha entre (carneiro e bode vista em Daniel 8) acrescentando detalhes.
Quais detalhes???
– Quantos reis a Pérsia teria a contar de Ciro.
– Quantos reis a Pérsia teria até se ocorrer a batalha!
– E qual dos reis persas (depois de Ciro) se voltaria contra o reino grego (em batalha), na qual o rei grego venceria. (Dan. 11:2)
E, Daniel 11 após enunciar o mesmo conflito (entre bode e carneiro) e prenunciar também a vitória Grega, prenuncia também o levante do primeiro rei grego: Alexandre Magno:
“Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.” (Dan. 11:3)
E, mais:
“Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles. ” (Dan. 11:4)
E, Daniel 11 se detém no império grego e sua subdivisão em 4 partes aos 4 ventos – realizando um salto (no tempo e na história) para acompanhar – de onde, de que personagem viria a tal ponta mui pequena (não agora apenas geograficamente, como Daniel 8) mas também pela cronologia do tempo, através do conflito prolongado que se daria entre o rei do sul (e seu príncipe) contra as fortalezas do rei do norte.
Lembremo-nos de que Daniel 8 – mostrava um carneiro de 2 chifres (Medos-Persas) e um bode c/ 1 chifre notável (Grécia) vindo de conflito ao carneiro e o bode quebraria ao carneiro seus 2 chifres, lançando-o por terra e o pisando a pés.
Da mesma forma, Daniel 11 mostra ambos os impérios (Medos-Persas e Grécia) e a guerra entre eles, apontando a devida conquista e vitória grega e o notável crescimento/fortalecimento do seu primeiro rei (Alexandre Magno – conforme a história).
Então, para que se possa compreender melhor o que afirmamos, faremos pequena análise nos dados dos capítulos 10 e 11 de Daniel:
A visão (de Daniel 11) se inicia no capítulo 10; e ocorre no 3º ano de Ciro, rei da Pérsia:
“No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel…” (Dan. 10:1)
E ela informa detalhes precisos do império Medo-Persa (que a história secular não detém); como, por exemplo, quantos reis a Pérsia teria, e qual rei (persa) se remeteria contra a Grécia:
“E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia.” (Dan. 11:2)
Então, só para melhor identificar a visão: ela ocorre no 3º ano de Ciro, rei da Pérsia; e é no 1º ano de Ciro, que é dada ordem para se edificar Jerusalém. E a própria visão informa que: após Ciro, a Pérsia teria ainda 3 reis, e um 4º rei (após Ciro), que acumularia riquezas mais que todos, e suscitaria todos contra o reino da Grécia. (Dan. 11:2)
Ora, se a visão ocorre no reinado de Ciro (Dan. 10:1), e após Ciro, a Pérsia teria mais 3 reis, e um 4º rei, o qual suscitaria todos contra o reino da Grécia – então, na verdade, o Império Persa teve 5 reis (no total) a governá-lo:
O primeiro rei, Ciro; depois Artaxerxes; depois Dario; depois um outro Artaxerxes (três reis até então, depois de Ciro) mas, o que se remeteria contra a Grécia, era o 4º rei (depois de Ciro).
Todos os três reis (depois de Ciro, constam na Bíblia (em Esdras e Neemias). Somente o 4º rei persa, após Ciro, é que não consta; e a Escritura declara: o 4º rei é quem se remeteria contra o reino da Grécia.
As respectivas referências bíblicas aos quatro reis persas (contando com Ciro):
Ciro – (o que emite ordem p/ edificar o templo e Jerusalém) – Esd. 1:1-3.
Artaxerxes – (após Ciro, ordena cessar a obra do templo) – Esd. 4:7-24.
Dario – (manda retornar a obra do templo, que houvera cessado) Esd. 4:24 e Esd. 5:3-8 e Esd. 6:1-15.
Artaxerxes II – (permite a Esdras e Neemias subirem a Jerusalém) – Esd. 7:1,7 – Nee. 2:1.
Então, na visão (Daniel 11:2) diz que o 4º rei persa (depois de Ciro) é que investiria contra o reino da Grécia; e o verso seguinte dirá o resultado da investida, dizendo:
“Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.” (Dan. 11:3)
Isso mostra o desfecho da investida do 4º rei persa (após Ciro) contra o reino da Grécia (Dan. 11:2), resultando na vitória Grega (Dan. 11:3) – o que na verdade ocorre-se historicamente através de Alexandre, o Grande, o primeiro rei grego. (Dan. 11:3)
E este, estando na sua maior força, é quebrado e seu reino se reparte em quatro partes aos quatro ventos do céu; e quatro reinos se levantam em seu lugar (não com o mesmo domínio).
“Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles.” (Dan. 11:4)
A visão de Daniel 11, da mesma forma que Daniel 8 (após apresentar outros detalhes dos impérios Medo-Persa e Grécia) se detém na divisão Grega (não indo mais além), e não menciona o Império Romano; mas realiza um salto no tempo e na história passando a descrever sobre um futuro império representado na visão pelo rei do sul e rei do norte, os quais formam um império dividido; e também esmiúça sobre o futuro poder que se há de levantar exatamente nos últimos dias, ao entrar em vigor a 70ª semana profética (Daniel 9) em seus respectivos 7 anos.
Porém, Daniel 11 já nos mostra fatores antecedentes e imediatos à 70ª semana, quando alude a uma “guerra ou conflito prolongado” que se dá entre os reis do sul e norte: Daniel 10:1.
E o fortalecimento do rei do sul; e de um de seus príncipes (e este príncipe do rei do sul fortalecendo-se mais que o próprio rei do sul), e reinando poderosamente com grande domínio. E, ao cabo de anos, ambos se aliam: o rei do sul e seu príncipe. (Dan. 11:5-6a) Mostrando, não serem, de certa forma unidos, mas contrários.
E também o Rei no Norte (Dan. 11:6b). E o conflito prolongado estende-se entre ambos os reis (do sul e do norte).
Ora, para não cortarmos a seqüência do estudo, dificultando o entendimento, disponibilizamos nos links abaixo nossa interpretação histórica desses fatos à luz das profecias bíblicas (Daniel); sobre como se deu no decorrer da história tanto o fortalecimento do rei do sul; como o do seu príncipe (este fortalecendo-se mais e com grande domínio) e a aliança entre ambos (rei do sul e seu príncipe). E também o rei do norte:
o Rei do sul.
o príncipe do rei do sul.
o Rei do Norte.
Os links acima procuram mostrar na história, como se dera o fortalecimento do Rei do Sul (que na nossa interpretação, representa a Inglaterra), e também o Rei do Norte (nossa interpreta Rússia); o outro link (o príncipe do rei do sul) é um artigo feito por um cientista político quando analisa e compara a independência dos EUA à do Brasil – e tal artigo nos serve muito de parâmetro – isso é para mostrar como os EUA são o único país no mundo que, nasce Colônia de exploração de uma Metrópole Européia (Inglaterra); e que, por ser Colônia jamais poderia fazer a própria coisa, como o Brasil que nascera Colônia de Portugal e era-lhe sujeito – mas, os EUA de Colônia que era, veio a se tornar a maior Superpotência que o mundo já conheceu (veja o príncipe do rei do sul tornando-se mais forte do que ele…)
Por isso, ao prestarmos atenção aos versos de Daniel 11:5-6a – podemos notar que esta profecia (quanto ao Rei do Sul se fortalecendo-se, e de um de seus príncipes, fortalecendo-se mais que ele, e reinando poderosamente c/ grande domínio, e ao cabo de anos ambos aliando-se); notadamente se cumpre exatamente em ambos países: a Inglaterra, que fortalece-se primeiro; isso desde o século XVII ao XIX passando a conquistar muito poder e dominar, e quase nunca vencida em guerra); e o império britânico estendeu-se em domínio mundo à fora, de ponta a ponta por todos os continentes, até a China (Hong kong e Taiwan), a Índia; e Oceania (Austrália e Nova Zelândia), África, e América do Norte, Central e do Sul.
Quando então, no século XX, é superada pela sua ex-colônia (os EUA), que estrategicamente após se aliarem no século XIX, passa, desde então, a substituí-la e representá-la com um poder maior, até se tornar na maior superpotência que o mundo já conheceu – como se vê até hoje. E é entre os EUA e Rússia que o mundo passa a ser dividido (após a II Guerra Mundial) em dois grandes blocos de governo: O mundo dividido em dois grandes blocos.
E tais dados estão aqui apresentados, para verificarmos se a história verdadeiramente não reflete a precisão profética do que afirmam as profecias; e para analisarmos se a Inglaterra (por um lado) e os EUA (por outro) não se encaixam perfeitamente nas profecia bíblica sobre o (fortalecimento do) Rei do Sul, e seu príncipe (este fortalecendo-se mais que ele, e reinando poderosamente), e ambos se aliando (demonstrando serem antes não aliados; afinal, a independência americana se dá através da guerra).
E de outro lado, a Rússia, em referência ao Rei do Norte (que pela história desde quando se aproxima-se o tempo de elevar-se numa Super Potência mundial) também nunca pôde ser dominada (se bem que Napoleão até tentou, e também Hitler, mas ambos sem sucesso), e sempre se opôs tanto aos EUA quanto à Inglaterra, principalmente após se tornar comunista, sendo mais evidente essa oposição na Guerra Fria, a partir da II Guerra Mundial, quando o mundo foi literalmente dividido em dois grandes blocos de governo e sob ameaça de uma guerra nuclear.
Então a guerra (o conflito prolongado enunciado em Daniel 10:1) se dá entre o Rei do Sul (e seu príncipe) contra as fortalezas do Rei do Norte. E a visão (do capítulo de Daniel 11 – versos 6 a 20) se intercala falando-se da disputa de ambos os reis.
E no verso 21 quando alude a certo homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real, mas que virá e tomará o reino com engano (tal homem vil que se levanta nos domínios do Rei do Norte), esse tal é justamente o “chifre muito pequeno” da visão de Daniel 8. (Dan. 11:21)
Porque a visão de Daniel 11 é o mesmo que Daniel 8; há apenas uma diferença entre as visões: enquanto Daniel 8 apresenta 3 forças representadas por animais e chifres (carneiro de 2 pontas; bode c/ um chifre notável; e o chifre muito pequeno); Daniel 11 também os apresenta unicamente: porém, não por animais ou chifres; mas por reis: os reis persas; os reis gregos; e um certo homem vil que tomará o reino do norte com engano (este é, o chifre mui pequeno de Daniel 8); o qual se levantará nos domínios do rei do norte – e Daniel 11 não passa de ser um interpretação da própria visão de Daniel 8 – e interpreta (para nós) aquilo que foi apresentado em Daniel 8, através de animais e chifres.
E tais detalhes proféticos em Daniel 11 (semelhante a visão de Daniel 8), após falar da divisão grega em 4 partes p/ os 4 ventos do céu (4 pontos cardeais). Daniel 11:4
Salta na história e passa a detalhar sobre o fortalecimento do Rei do Sul (e de seu príncipe: este fortalecendo-se mais do que o próprio rei do sul, e reinando poderosamente); e o Rei do Norte (e isso, nada têm a ver com o império Grego, nem dinastia selêucida ou ptolomaica).
Pois a visão obedece a um período específico de cobertura – e visa somente mostrar e interpretar os eventos apresentados na visão de Daniel 8: o carneiro; o bode; e a ponta mui pequena. A saber: os impérios mundiais e poderes a se levantarem no mundo durante o período de contagem das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus, a partir da ordem de sua edificação, até o Messias; na época do império persa, a 450 anos antes de Cristo.
E que, devido as 70 semanas estarem estabelecidas a se cumprirem na seguinte ordem e divisão: 7 semanas + 62 semanas até o Messias ser cortado em Jerusalém, a término das 62 semanas – e a cidade e o santuário serem destruídos – após as 62 semanas – e tais acontecimentos ocorrem – sem que a 70ª semana fosse contabilizada (pois são enunciados unicamente nos versos de Daniel 9:25-26.
Mostrando que a 70ª semana da profecia é futura – por isso mesmo é que a visão (por obedecer a esse critério de intervalo e período profético específico – por isso mesmo só se fala nos capítulo de Daniel 11 dos impérios Medo-Persa e Grécia – passando depois a descrever (tal qual a visão de Daniel 8) de um futuro tempo nas proximidades da 70ª semana profética – quando alude a um conflito prolongado, realizado entre o Rei do Sul (e o seu príncipe) contra o Rei do Norte – conflito esse que vai nos apresentar a ponta mui pequena.
Em tal conflito entre o Rei do Sul e Rei do Norte, é que levantará (nos domínios do Rei do Norte) o chifre muito pequeno, lembrando que a visão de Daniel 11, do verso 21 (em diante) ao citar um certo homem vil, ele é o chifre mui pequeno (de Daniel 8) do qual se diz:
“Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano.” (Dan. 11:21) “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança.” (Dan. 11:22)
O homem vil (de Daniel 11:21-22) que toma o reino (do norte) c/ engano, diante do qual (todos são quebrantados, como também o príncipe do concerto); esse é o chifre muito pequeno (de Daniel 8) como também o chifre pequeno (de Daniel 7). E Daniel 11 é só para interpretar-nos a visão de Daniel 8.
Ele é o príncipe que há de vir em Daniel 9. (Dan. 9:27)
Então, em Daniel 11, a partir do verso 21 até o final do capítulo – só descreve dos feitos desse, mostrando o que ele há de fazer:
Então temos:
Se levantará nos domínios do Rei do Norte (a Rússia). Dan. 11:21-22
Assenta-se a uma mesma mesa c/ o Rei do Sul, e falarão a mentira. Dan. 11:27
Terá seu coração contra o santo concerto (santa aliança). Dan. 11:28 e 30 – (esse santo concerto é o mesmo concerto citado em Daniel 9:27)
E tirarão o contínuo sacrifício estabelecendo a abominação desoladora. Dan. 11:31
Mas, o povo que conhece o seu Deus se tornará forte e fará proezas. (Dan. 11:32)
“E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.” (Dan. 11:33)
“E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.” (Dan. 11:35)
Rei do Norte:
“E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.” (Dan. 11:36)
Não terá respeito a nada (nem ao Deus de seus pais, mostrando ser um judeu):
“E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá.” (Dan. 11:37)
Auxílio de um deus estranho:
“Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.” (Dan. 11:39)
Guerra contra o rei do sul:
“E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.” (Dan. 11:40)
“E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão…” (Dan. 11:41)
“Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.” (Dan. 11:44)
“E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.” (Dan. 11:45)
Consulte também: As Visões de Daniel
( última alteração – 24/10/2016 )
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