Visões de Daniel - um paralelo

Daniel 2

Sonho profético do rei da Babilônia, Nabucodonosor, no seu 2º ano de reinado – revelado e interpretado numa visão ao profeta Daniel a respeito de uma estátua de forma humana (composta por 5 partes distintas) representando os impérios mundiais desde Babilônia: esta estátua tinha a cabeça de ouro, os peitos e braços de prata, o abdômen e coxas de cobre, as pernas de ferro, e os pés e dedos em parte de ferro e em parte de barro; cada parte está relacionada a um império mundial na história.

A visão mostra os impérios mundiais na história desde a Babilônia cumprindo-se linearmente um após outro.  

As características de cada parte da estátua, como por exemplo, a cabeça e os peitos, se comparado aos pés da mesma – bem como a preciosidade e valor de cada material empregado: ouro e prata (metais nobres) em relação ao ferro (metal duro e corrosivo); como também o barro (isento de preciosidade) se relacionam diretamente a aspectos que moldariam cada império representado, no que diz respeito a leis, rigidez, moral etc.

Nisso é evidente, Babilônia é tida pela visão como um império dourado em todos os aspectos; o império Grego (abdômen/coxas de cobre) um império maleável (como o próprio cobre que o representa) demonstrados na história pela filosofia e pelas leis gregas, e o tratamento p/ com os povos conquistados; Roma (as pernas de ferro) era império duro, de imposição, e domínio pela espada, esmiuçando, pisoteando e quebrando tudo; e, o último império (os pés em parte de ferro e em parte de barro) seria um império dividido c/ dois regimes em extrema divergência, e sem se misturarem; num dos quais se encontra a devida dureza/rigidez do ferro (como foi Roma); e no outro (de barro) do qual jamais houve na história alguma semelhança no que tange a leis, moral e regime – por isso o barro a representá-lo.

Daniel 7

Visão que ocorre também no império BABILÔNICO, no 1º ano de reinado de Belsazar, filho de Nabucodonosor, na qual se vêem 4 animais subindo do mar grande, representando os impérios mundiais desde a Babilônia (semelhante a Daniel 2) – e a visão os apresenta linearmente cumprindo-se na história um após outro.

Cada animal na visão (representando um respectivo império) vem demonstrar também características próprias de cada qual; por exemplo, o leopardo de 4 cabeças e as 4 asas (representante do império grego) mostra a Grécia c/ 4 reinos (esta visão não vê Alexandre Magno); e as 4 asas do leopardo sinalizam a agilidade no deslocamento; esse fato se mostrou na história pela rapidez c/ que a Grécia alcançou o auge e seu domínio territorial; Alexandre, o Grande – primeiro rei grego – conquistou da Grécia até a Índia em apenas 10 anos.

Daniel 8

Visão também é ocorrida na BABILÔNIA no ano 3º do rei Belsazar, filho de Nabucodonosor (Daniel 7 foi no 1º ano do mesmo Belsazar).

E a visão não mostra os impérios todos cumprindo-se na história um após outro; não mostra Babilônia nem Roma. E apresenta unicamente os Medos-Persas e a Grécia e a ponta mui pequena, que são potências mundiais ocorridas num delimitado período da história: o período das 70 SEMANAS DETERMINADAS SOBRE JERUSALÉM E OS JUDEUS.

Isso porque Daniel 8 e Daniel 9 são visões paralelas; de forma que Daniel 9 registra os principais eventos que se devam cumprir-se na Cidade Santa, JERUSALÉM, durante as 70 semanas de anos começando pela ordem da restauração da cidade, em época de Ciro, rei persa no seu 1º ano de reinado – 1º ano do império Medo-Persa.
E a visão de Daniel 8, cobrindo rigorosamente esse respectivo período, mas focando nas potências pelo mundo. 

Podemos dizer que as visões em Daniel 8, 9 e 11 se referem a um delimitado período da história; são como uma só visão, porém c/ focos diferentes (e se complementam); é como se Daniel 9 apontasse sua lente de visão unicamente para Jerusalém e os fatos que nela devam ocorrer – e as demais visões tendo suas lentes voltadas ao mundo, focando-se nas suas potências nesse respectivo período – porque Daniel 8 se refere a impérios – mas unicamente dentro do período das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus. 

 Mas, é em Daniel 9 que estabelece Jerusalém/Israel como foco da profecia, e que se define os marcos de principio, meio e fim das 70 semanas, colocando Jerusalém como um cronômetro dos tempos – relacionando e especificando tudo o que nela deva ocorrer-se – a começar-se pela saída da ordem da restauração da cidade (evento que inicia a contagem profética das primeiras 7 semanas) e depois seguir-se-iam mais 62 semanas – até o Messias; e, na sua morte (ao ser cortado) expiravam-se também as 62 semanas; depois aponta nova destruição da cidade e santuário; fatos ocorridos no ano 70 d.C., por mãos do general romano, Tito, que destrói inteiramente o templo e Jerusalém. (Dan. 9:25-26)

Então temos assim: Daniel 2 e 7 – se regem pelo tempo cronológico natural e histórico – abordando as potências mundiais conforme elas se ergam na história. 

E Daniel 8 também aborda as potências mundiais – mas durante as 7 semanas e 62 semanas e 1 semana estabelecidas. E exclui tudo na história que acontecera extra a esse período (seja anterior/posterior ou de intervalo) às 70 semanas determinadas. Isso significa que não vê Babilônia, não vê Roma, não vê os 10 reis que de Roma se levantariam.

Algumas observações:

A visão é dada na Babilônia no ano 3º de reinado de Belsazar, mas não vê o animal que representa Babilônia; tampouco mostra a queda da Babilônia para o império Medo-Persa, quando o rei Medo, Dario invade Babilônia, matando o rei, Belsazar – embora a visão mostrasse o império Medo-Persa (carneiro de 2 chifres) e o o império Grego (bode de 1 chifre) e a batalha entre ambos impérios, resultando na vitória grega (do bode sobre o carneiro, quebrando-lhe ambos os chifres). 

Isso mostra que a visão de Daniel 8 está condicionada a certo período histórico: pois ela cobre unicamente as potências mundiais (em seus feitos) mas, depois da saída da ordem para se restaurar Jerusalém – e a queda da Babilônia para os Medos-Persas ocorre antes da saída da ordem de restaurar Jerusalém, ou seja, antes do iniciar das 70 semanas.

Por isso a visão não mostra Babilônia, nem a invasão Medo-Persa sobre ela; porque só vê na história os impérios após se iniciar as primeiras 7 semanas e as subseqüentes 62 semanas – até o Messias, ser cortado; quando a visão se interrompe a abordagem a impérios – e só volta a cena novamente, ao entrar em vigor a última semana de anos da profecia (a 1 semana faltante): a 70ª semana.

E a omite tudo na história que ocorre antes da saída da ordem da restauração de Jerusalém (no caso Babilônia e sua queda para os Medos); omitindo também tudo o que ocorre após o império grego; nada vendo de impérios ocorridos na história depois de Grécia e antes da ponta mui pequena; no caso, Roma e os 10 reis que de Roma se levantariam (Daniel 7); só voltando à cena na 70ª e última semana de anos da profecia durante os seus 7 anos de vigência.

E diz mais em sua exposição: Daniel 8: 19-22:
“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim. Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele.” ( até aqui os impérios Medo-Persa e Grécia )

Notemos o gráfico: 

A visão acompanha o carneiro de 2 chifres e o bode c/ 1 chifre (impérios Medo-Persa e Grécia) durante as primeiras 7 semanas + 62 semanas até o Messias. E se detém na divisão grega em 4 partes – não indo mais além, não visualiza o império romano, nem acompanha seu período; tampouco visualiza os 10 reis que de Roma se levantariam (em Daniel 7).

E, do império grego, a término das 69 semanas (7 semanas + 62 semanas) passa a 70ª semana (cobrindo a potência mundial) que nela há de se levantar: a ponta mui pequena

O gráfico a seguir mostra como as visões Daniel 8 e Daniel 9 se cumprem paralelas na linha do tempo. Notemos que do império grego (a penúltima potência abordada) salta-se à ponta pequena, ligando-a ao império grego (o que na verdade acontece, mas pelo lado geográfico apenas).

Gráfico Comparativo entre Daniel 8 e 9

Assim, Daniel 8 (nos versos 1 a 8) diz dos 2 impérios que se erguem durante todo o período de contagem das 7 semanas e as subseqüentes 62 semanas – Medos-Persas e Grécia – desde a saída da ordem de restaurar Jerusalém, em término do cativeiro judaico na Babilônia – até o Messias.
conforme ilustra a figura acima )

Não visualiza a próxima potência mundial: Roma; mas, realiza um verdadeiro salto no tempo e na história, para descrever eventos, não ligados à cronologia posterior ao império grego; mas ligado a última semana de anos: a 70ª semana – em seus respectivos 7 anos.

Porque a visão se interage unicamente durante o período de 7 semanas e 62 semanas e 1 semana – atendo-se às potências neste período e seus feitos, obedecendo suas respectivas divisões e/ou intervalos. E se inicia novamente dentro da 1 semana (faltante) abordando sua potência mundial durante seu período: a ponta mui pequena.

Que se há de levantar – não no império grego nem de imediato a ele (mas, geograficamente dele), de uma das 4 partes em que se dividiu e desenvolveu-se o império grego, de uma delas, se levantará (a leste, oeste, norte ou sul), a ponta mui pequena; a qual, na verdade, não se retrata a um país, mas um homem, um rei (da mesma forma que o 1º chifre notável do bode –representante do império grego – foi apenas o homem, Alexandre Magno); e, tal há de ser a ponta mui pequena (chifre) pois é um homem.

Que se levantará – nos dias da 70ª semana determinada sobre Jerusalém e os judeus – e crescerá MUITO para: o sul, para o oriente, e para a terra formosa (Israel, Jerusalém).(Dan. 8:9)

 

E se engrandeceu até o exército do céu; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou. (Dan. 8:10)
E se engrandeceu até o Príncipe do exército, e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. (Dan. 8:11) 
E o exército lhe foi entregue com o sacrifício contínuo por causa da transgressão, e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou. (Dan. 8:12)

Depois ouviu um santo que falava; e disse outro santo aquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues exército e santuário, a fim de serem pisados?  E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Dan. 8:13-14)

 A proeza da ponta mui pequena a crescer-se ao sul, a oriente e à terra formosa
E depois, engrandecendo-se ao exército do céu; ao Príncipe do exército… tirando o contínuo sacrifício, lançando por terra o lugar do seu santuário; e lançando por terra a verdade e prosperando…
Se cumprirá durante a 70ª SEMANA determinada sobre Jerusalém e os judeus.

E há de haver (em Jerusalém) o período de sacrifício contínuo (o mesmo realizado na lei) seguindo-se ao período da transgressão assoladora, os quais perduram-se por exatas 2300 tardes e manhãs… (2300 dias de 24 horas)

E, embora a visão de Daniel 8 só vise focar os impérios no decorrer das 70 semanas e não os eventos que se dêem em Jerusalém (Daniel 9 é que faz isso), contudo, durante a 70ª semana da profecia culmina-se, de o poder mundial estabelecer-se exatamente em JERUSALÉM – por essa razão, neste período histórico e profético (na 70ª semana), tanto a visão de Daniel 9 quanto Daniel 8 se encontram numa interseção – pois estão a tratar-se não só de mesmo período de tempo, quanto também de mesmo evento histórico, e se cumprem num só lugar: Jerusalém – porquanto se dão sobre a cidade santa.

A visão de Daniel 8 (e também Daniel 9) se cumprem como uma partida de futebol, de maneira que, os versos 1 a 8 (de Daniel 8) relatam o primeiro tempo de jogo; e nos versos 9 a 14 (até o final do capítulo, excetuado versos 20 a 22 que trata de Medos-Persas e Grécia) a visão relata o segundo tempo da profecia (o segundo tempo do jogo); os quais se cumprem durante a 70ª semana.

Porque, a ponta mui pequena se levanta somente neste respectivo período – aliás, a ponta mui pequena é exatamente o príncipe que há de vir – o assolador determinado a vir, sobre Jerusalém na 2ª metade da 70ª semana da profecia (Daniel 9:27); quando se diz que (na metade da semana) o sacrifício e a oferta de manjares serão tirados, e sobre a asa das abominações virá assolador e isso até a consumação. 

Os gráficos abaixo mostram a cronologia dos impérios na história: 
Daniel 7 – visualiza os impérios na história desde a Babilônia até o último sem distinção um após outro.
Daniel 8 – mostra unicamente os impérios a partir da ordem de restaurar Jerusalématé o Messias (potências durante as 7 semanas + 62 semanas); e, do império Grego salta a um poder que se levanta na 70ª semana: a ponta mui pequena: o anticristo
Daniel 9 – visão cobrindo os acontecimentos em Jerusalém durante as 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus.

Comparativo das visões de Daniel 7, Daniel 8 e Daniel 9 em paralelo.

Gráfico entre Daniel 7, 8 e 9 na história

No gráfico anterior: 
Em Daniel 7 são vistas todas as potências mundiais na história partindo-se da Babilônia.
Daniel 8 e Daniel 9 contempla as potências mundiais durante o respectivo período de contagem das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus. E, enquanto Daniel 8 aborda as potências mundiais, Daniel 9 aborda eventos em Jerusalém (ambos durante as 70 semanas).

 No gráfico abaixo:
Daniel 8 e Daniel 9 se cumprindo na história em paralelo 

Paralelo entre as visões Daniel 8 e 9

Daniel 11

Visão ocorrida já no império Medo-Persa no 3º ano de Ciro, rei da Pérsia; a qual se inicia no capítulo 10, relatando uma guerra prolongada. Esta visão, tal como Daniel 8, só mostra os respectivos impérios mundiais de Medos-Persas, e Grécia e seus detalhes; como por exemplo, quantos reis a Pérsia ainda teria depois de Ciro, e qual dos reis persas se remeteria contra o reino da Grécia. (Dan. 11:2)

Depois apresenta detalhes do império grego; o seu primeiro rei (Alexandre Magno) se engrandecendo sobremaneira, mas estando em sua maior força, é quebrado, e seu reino repartido em quatro partes p/ os quatro ventos; norte, sul, leste, oeste.

Esta visão também aborda o período profético das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus – mostrando os impérios e poderes mundiais durante o respectivo período das 70 semanas.

E, tal qual a visão de Daniel 8 – após falar do império grego e sua divisão em 4 partes – realiza um salto no tempo e na história – passando a relatar a um tempo não ligado ao império grego; mas às proximidades da 70ª e última semana determinada sobre Jerusalém e os judeus – ao aludir-se ao fortalecimento do rei do sul, e de um de seus príncipes (este, fortalecendo-se mais do que ele) e reinando poderosamente. E, ao cabo de anos ambos aliam-se (o rei do sul e seu príncipe).

E depois alude ao rei do norte – e o capítulo prossegue relatando um conflito prolongado (enunciado no capítulo anterior – Dan. 10:1), conflito esse, que se estende entre o rei do sul e seu príncipe contra as fortalezas do rei do norte, e se intercala a narrativa sobre ambos os reis até o verso 21 – quanto cita certo homem vil, o qual toma o reino c/ engano – de diante do qual, até o príncipe do concerto é quebrado; esse homem vil é a aquela dita ponta mui pequena de Daniel 8 – a qual, ao surgir-se, há de crescer muito para o oriente, e para o sul e para a terra formosa.

E se engrandecerá até o exército do céu; até o Príncipe do exército, e por ele será tirado o contínuo sacrifício e o lugar do seu santuário será lançado por terra.
E haverá 2300 tardes e manhas de sacrifício contínuo e de abominação desoladora – em Jerusalém.
Esse homem vil de Daniel 11 – é dito dele que: “terá o seu coração contra o santo concerto”. (Dan. 11:28)
“E se indignará contra o santo concerto”. (Dan. 11:30)
E sairão a ele uns braços que profanarão o santuário e a fortaleza e tirarão o contínuo sacrifício estabelecendo a abominação desoladora. (Dan. 11:31)

Vemos que as duas visões, Daniel 8 e Daniel 11 cobrem exatamente o mesmo período histórico – das 70 semanas e que ambas se completam informando detalhes que se coincidem e se mesclam.

E tanto Daniel 8 quanto Daniel 11 – por cobrirem somente o período das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus – por isso mesmo (excetuando os demais impérios), ambas só informam dois impérios mundiais: Medos-Persas e Grécia e detalhes precisos e somatórios dos mesmos – impérios esses, que se levantaram e governaram o mundo durante as primeiras 7 semanas + 62 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus – a partir da ordem de restauração da cidade pelo rei da Pérsia, Ciro, para que os judeus retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo e a cidade em época do fim do império babilônico, quando a Pérsia se elevava a império mundial juntamente com a Média.

E ambas as visões se detém apenas na divisão do império grego em 4 partes e seu crescimento para os 4 pontos cardeais.

E após falar do império grego e seu crescimento realiza um SALTO no TEMPO e na HISTÓRIA (porque justamente não seguem o templo cronológico histórico, mas a cronologia das 70 semanas) passando a relatar (em Daniel 8, apenas do período de 7 anos da 70ª semana determinada sobre Jerusalém) – a qual ainda se cumprirá.

Ou seja, a ponta mui pequena de Daniel 8 que muito cresce a oriente, sul e a terra formosa; e se engrandece até o Príncipe do exército e tirará o contínuo sacrifício estabelecendo a abominação desoladora – tais EVENTOS se cumprirão em plena vigência da 70ª semana da profecia de Daniel 9 – exatamente após ser firmado o concerto com muitos por 1 semana de anos – 7 anos. 

Sendo que, é na metade da semana, que vem o assolador p/ estabelecer a abominação da desolação no lugar santo, por 3 anos e meio. E quanto a Daniel 11 – quando nos versos 21 e 22 é citado um concerto – é aí que tem início a 70ª semana da profecia.

Depois nos versos subseqüentes menciona que o concerto é um santo concerto. Dan. 11:28 e 30.
Também diz que o homem vil – ao qual não tinham dado a dignidade real vem caladamente tomando o reino com engano – e tem o coração contra o santo concerto – até que, por fim, profanará o santuário tirando o contínuo sacrifício estabelecendo a abominação desoladora –  Daniel 11:31.

E, até o final do capítulo 11 se fala das proezas e feitos deste homem – que é a ponta mui pequena de Daniel 8 – que é aquele que estabelecerá a abominação da desolação no lugar santo; que é o assolador do referido verso de Daniel 9:27; e que é o anticristo.

O qual, como diz São Paulo aos tessalonicenses:
“O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora, de sorte que se assentará como Deus no templo de Deus, querendo parecer Deus.” (II Tes. 2:4)

E ele prevalecerá com total domínio sobre toda a terra trazendo Grande Tribulação a todos por 1290 dias. (Dan. 12:11) O qual o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda. (II Tes. 2:8)
Amém!

( última alteração – 07/04/2015 )

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