O Corpo do homem, Cristo

Corpo de pecado, embora Cristo não
tenha pecado, pois o vencera!

O corpo de Cristo, corpo de homem era idêntico ao nosso: isto é, um corpo de pecado!
Adão não foi tentado, e não caiu em tentação! Qual seria a tentação???
Adão simplesmente creu no que lhe diz a serpente, e não creu em Deus!

Quanto ao corpo de Adão antes do pecado; esse não era mortal, não tinha angústias, não tinha dor, não era um corpo de pecado (pois o pecado não havia entrado no mundo), e não tinha tentações, ou nos esquecemo-nos de que Adão vivia no paraíso???

Acaso no paraíso existe tentações??
Se existisse, então é igual aqui; igual ou pior, pois aqui tem tentações, mas nosso corpo é pecaminoso, porém no paraíso o corpo era sem pecado, e como poderia haver tentações???
E não só isso, pois o nosso corpo de pecado nos puxa p/ o mal, nos domina e é inclinado ao mal, em nada sujeito a Deus.

Tanto que nos é dito:
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gal. 5:16)
Tanto que nos é dito:
“Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” (Rom. 13:14)

Tanto que nos é dito que o Filho de Deus foi justificado em espírito:
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (I Tm. 3:16)

E se você achar que o corpo de Adão tinha algo haver com o nosso (de forma a ser inclinado a pecar e ser corpo de pecado), eu lembro-o de que Deus o criou perfeito, portanto seu corpo era livre do pecado.

Passando, portanto, após ao pecado, a ser mortal, vencido pelo mal, pecador, morto p/ Deus, e inimigo de Deus (pois a carne é inimiga de Deus, pois não é sujeita a lei de Deus, nem em verdade o pode ser).

E nessa carne, a qual é inimiga de Deus, que o Verbo se fez carne.
E é nela que o Filho Unigênito de Deus venceu!
Venceu a carne de pecado pelo próprio pecado.
Venceu a Satanás c/ aquilo sobre o qual triunfava, a morte, pois essa selou-lhe a vitória sobre tudo!

Quando Cristo, em meio às suas intensas dores, dá seu último brado na cruz do Calvário, naquele dia sombrio, sombrio por sobremaneira – pois os céus estavam sobremaneira perplexos (Heb. 12:26), ao findar daquele dia, embora seu início tenha sido nas mãos e a mercê das trevas, contudo seu fim mesmo em silêncio foi glorioso, majestoso e vitorioso.

Estava consagrada a Vitória do Filho de Deus na cruz do Calvário.
E o dia seguinte, amanheceria o dia mais belo da Criação de Deus, como bem expressa uma música cristã:

“Um novo dia de glória amanheceu”. (Holy Night)

Pois o Príncipe da Vida havia vencido no Seu bem todo o mal, e ao príncipe das trevas; e desse mundo, o expulsara para sempre: do interior, do coração, da alma, e da vida dos filhos de Deus – por meio do evangelho de Cristo! do evangelho D’Aquele que se fez homem para vencer (como homem) a tudo aquilo o que desde o princípio houvera vencido o próprio homem!
Amém!

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