As 2300 Tardes e Manhãs - Daniel 8

As 2300 tardes e manhãs verdadeiramente correspondem a 2300 dias (de 24 horas) uma tarde e manhã = um dia

E esse período (2300 dias) da profecia se convertido em anos corresponde a 6 anos e 3 meses e 15 dias – ou seja: é o período de uma semana de anos menos 8 meses e meio.

Porque 1 semana de anos (ou 7 anos) no calendário (Gregoriano adotado em todo o mundo) corresponde a 2556 dias; e 2300 tardes e manhãs se equivalem a 2556 dias menos 256 dias (256 dias são ± 8 meses e meio).

E, também é necessário compreendermos a visão em Daniel 8 a qual aborda os impérios e potências mundiais, mas não todos, e sim de um delimitado período profético na história  o período de contagem das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus: durante as 7 semanas + 62 semanas + 1 semana – de anos da profecia.

E as 2300 tardes e manhãs (ou seja, os 6 anos, 3 meses e 15 dias ) se cumprem em plena septuagéssima semana última semana de anos da profecia de Daniel 9.

Por isso, Daniel 8 aborda 2 impérios mundiais (Medos-Persas/Grécia) que se ocorrem durante as primeiras 7 semanas e subseqüentes 62 semanas da profecia – até o Messias (Cristo): contagem essa iniciada na saída da ordem para restaurar Jerusalém (no ano 1º do rei da Pérsia, Ciro) quando também se iniciava o império Medo-Persa (Esd. 1:1-3); depois a visão passa à Grécia – segundo império dentro da janela profética de eventos dentro das 70 semana.

E ao descrever o império grego e sua subdivisão por 4 partes aos 4 ventos (norte, sul, leste e oeste) então a visão interrompe-se, realizando um salto no tempo e na história – para descrever a última semana de anos (a 70ª semana) da profecia.

O qual período – não se interliga ao império grego através do tempo cronológico natural e histórico (mas deriva-se do império grego geograficamente); e nem se ocorre de imediato ao império grego – senão na cronologia profética e histórica das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus – a esperada 70ª semana da profecia – em seus respectivos 7 anos de vigência – na qual semana há de se dar o levante dessa ponta mui pequena (o anticristo) para cumprir-se a visão profética com suas 2300 tardes e manhãsde sacrifício contínuo e de transgressão assoladora.

Porque a visão se ocorre e se interage unicamente dentro do período das 70 semanas – visualizando potências mundiais durante as 7 semanas e 62 semanas (até o Messias) ignorando na história tudo que se ocorra (após as 62 semanas determinadas) e antes à 70ª semana também determinada.

E é sobre as 2300 tardes e manhãs que se cumprem durante a 70ª semana que agora deveremos pormenorizar:

Como entender as 2300 tardes e manhãs ?

Diz assim a profecia sobre a potência mundial (a ponta mui pequena): 

Daniel 8:9-12
“E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa. E se engrandeceu até ao exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, deitou por terra, e as pisou. E se engrandeceu até ao príncipe do exército: e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso, e prosperou.” Daniel 8:13-14

Daniel 8:13-14
“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício, e da transgressão assoladora para que seja entregue o santuário, e o exército, a fim de serem pisados? E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” 

Notemos
A visão profética se ocorre em período Babilônico, ano 3º do rei Belsazar, filho de Nabucodonosor. (Dan. 8:1) 

No entanto, a visão nada declara sobre a Babilônia – mas, inicia-se por visualizar o vindouro império Medo-Persa a se levantar (sem vê-lo guerrear contra a própria Babilônia que reinava em época) Dan. 8:2-4 e Dan. 8:20); depois, passa do império Medo-Persa à Grécia (Dan. 8:5-8) – apresentando detalhes e características de ambos impérios e a batalha dada entre os persas e gregos, apontando a devida vitória grega – e depois de mostrar a divisão GREGA em 4 partes (aos 4 ventos)…

Passa estrategicamente, a relatar acontecimentos:
não ligados ao império grego;
não ligados ao tempo histórico natural;
não ligados à cronologia de impérios na história...

Por isso, muitos se confundem a pensar de a ponta mui pequena em Daniel 8 – se levantar (no império grego ou de imediato a ele) devido a derivar-se dele na visão – quando na verdade, ela se deriva dele, apenas no aspecto geográfico – mas longe de seu tempo; isso devido ao império grego ser (na visão) a última potência abordada (antes da ponta mui pequena); por isso a informação se deriva dele – e também pelo crescimento grego (em época) estender-se numa extensa região e rumando-se aos 4 ventos: norte, sul, leste e oeste.

Porquanto a visão não enxerga qualquer outro império (ou potência) senão estas cumpridas nesse extrito período profético – as 70 semanas determinadas.

Porque é uma visão PARALELA às 70 semanas. Assim, se detém no império grego; e nada visualiza do Império Romano (como se não existisse) e realiza um salto no tempo para descrever unicamente (os 7 anos contidos dentro da 70ª semana) ao detalhar uma ponta mui pequena a surgir-se da extensa região outrora grega, a qual, e em surgindo-se mui pequena, há de crescer muito, ao sul, e oriente (leste) e à terra formosa (Jerusalém, Israel).

E se engrandecerá ao exército do céu…  deitará por terra alguns do exército e das estrelas e os pisará; e se engrandecerá até o Príncipe do exército… 
E por ele será tirado o contínuo sacrifício e o lugar do seu santuário será lançado por terra.
E o exército lhe é entregue com o sacrifício contínuo, por causa da transgressão, e lança por terra a verdade, faz isso e prospera.

As 2300 tardes e manhãs e Jerusalém

E se haverão 2300 tardes e manhãs de sacrifício continuo e de transgressão assoladora (sendo 1010 dias de sacrifício e 1290 dias transgressão assoladora) isso, em Jerusalém, após as quais o santuário é purificado.

Em suma:
São eventos a se cumprirem durante a 70ª semana – que é futura perdura-se por 7 anos (e 7 anos anos contém precisamente 2556 tardes e manhãs – devido a se ter em 7 anos pelo menos 1 ano bissexto). 

E as 2300 tardes e manhãs da visão se contabilizam na 70ª semana – mas não de imediato ao pacto que inicia a semana profética. (Dan. 9:27)  Senão após a devida edificação conclusão do templo judaico;  então, mediante ao ato do primeiro sacrifício ofertado pelos judeus (no templo) – sacrifício contínuo estipulado na lei! 

Aí então é que esta visão se inicia, contando-se!
Porque o templo judaico ainda será edificado em Jerusalém p/ que a 70ª semana da profecia se cumpra (tal como se ocorrera nas primeiras 7 semanas e 62 semanas – da profecia – quando também o templo judaico inexistia, e necessitou-se edificá-lo).  Da mesma forma se cumpre também no fim dos tempos.  

E os judeus retornarão ao sacrifício de animais – denominado sacrifício contínuo, holocausto contínuo [o mesmo realizado no Antigo Testamento no templo]; porém, na metade da semana (3 anos e meio após firmado o CONCERTO) então, o príncipe que há de vir (o anticristo) de súbito, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares (ofertados no templo) para estabelecer a abominação desoladora – no mesmo templo – em lugar do sacrifício, instaurando mundo a fora a grande tribulação vindoura. 

Assim, as 2300 tardes e manhãs se referem especificamente àquilo que se ocorrerá no interior do santuário (depois de edificado) e no lugar santo – a saber: retorno ao sacrifício contínuo por parte dos sacerdotes levitas; para depois, na metade da semana, se interromper e se estabelecer a abominação desoladora pelo anticristo [no mesmo lugar santo] profanando o santuário; assim então esta visão se cumpre, contando-se! Amém!

Porque a última semana de Daniel 9 se divide em duas partes de 3 anos e meio cada: 

A PRIMEIRA PARTE da septuagésima semana será preenchida com a edificação do templo judaico (o pacto deverá ser especificamente em função dele – numa edificação do templo que não ultrapasse aos 8 meses e meio) mais o retorno do sacrifício contínuo – dos judeus – após a devida conclusão do templo judaico (sacrifício este, estabelecido na conclusão do templo, por um período literal de 1010 dias); ou seja 1010 dias de sacrifício contínuo – perdurando-se este até a metade dos 7 anos do pacto.

E, a SEGUNDA PARTE (desta septuagésima semana) será totalmente preenchida c/ a transgressão assoladora – estabelecida pelo anticristo (príncipe que há de vir) após ele retirar o contínuo sacrifício – para estabeler a transgressão assoladora, e esta prevalecendo-se por 1290 dias, a saber, até o término exato e pontual da 70ª semana profética, e término dos 7 anos de pacto.

Por isso diz a profecia: 
“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Dan. 8:13-14)  

A Visão

A visão das 2300 tardes e manhãs [mostra] unicamente um período (na 70ª semana) em que se haverá sacrifícios no templo judaico (o sacrifício contínuo ofertado pelos sacerdotes levitas) seguindo-se à transgressão assoladora, em substituição deste (também no templo) em plena 70ª semana da profecia – Daniel 9 – na qual semana, o santuário passa a ser sagrado, lugar santíssimo – é por isso que é transgressão assoladorano lugar santo” -, e ambos eventos (o sacrifício contínuo dos judeus + a abominação desoladora do anticristo) preenchem a 2300 tardes e manhãs: 2300 dias (de 24 horas).

Sendo que, somente a transgressão assoladora preenche 1290 dias (Dan. 12:11). Assim, a abominação desoladora toma por completo toda a segunda metade desta septuagésima semana com exatos 1290 dias (de 24 horas); em suma, a transgressão assoladora preenche 1290 dias (das ditas 2300 tardes e manhãs); restando-se, portanto aos judeus com o sacrifício contínuo por 1010 dias:
Isso, porque 1010 dias (de sacrifício contínuo) + 1290 dias (de transgressão assoladora) resultam-se em 2300 tardes e manhãs (2300 dias); após os quais (1290 dias de transgressão assoladora) o santuário será purificado!

Mas a questão envolvendo a visão é: para que o sacrifício contínuo dos judeus se realize (e também a transgressão assoladora da visão) ambos no lugar santo (templo), se faz necessária a proeza de sua edificação no devido lugar, hoje, em Jerusalém; e, conseqüentemente a visão (com suas 2300 tardes e manhãs de sacrifício contínuo e transgressão assoladora) só podem se iniciar (na edificação/conclusão e consagração do Templo) e mediante o primeiro sacrifício ofertado pelos judeus. 

Daí então, é que a visão se inicia, cumprindo-se!  E, é bem neste respectivo período que se encaixa o CONCERTO de Daniel 9:27. o qual diz:

“E ele firmará um CONCERTO com muitos por uma semana e na metade da semana fará cessar o SACRIFÍCIO e a OFERTA DE MANJARAS…” 
E é por esse CONCERTO que a que a semana profética se inicia!
E o CONCERTO certamente deverá aludir-se à Jerusalém, aos judeus, e ao Templo judaico. Porque os três se complementam!

E tal Concerto a se firmar, é o que certamente repassa aos judeus o amplo domínio e controle ao Monte do Templo (local hoje ainda, em Jerusalém, que não lhes pertence); a fim de que, quiçá, se retirem (ou não) 2 mesquitas (sagradas aos muçulmanos) as quais impossibilitam (ou não) a edificação do Templo do Senhor – que pela lei, tem local específico e fixo para sua edificação. 

Porque também, o Concerto em Daniel 9:27 é o que faz entrar em vigor a 70ª semana profética, e é também o que torna Jerusalém, a cidade santa (porque ela só pode ser santa durante as 70 semanas sobre ela determinadas) e a faz representar (durante esses 7 anos: uma semana de anos) tudo o que na Lei ela representou (desde quando por Deus, fora escolhida na Lei, em época de Davi) e tudo o que ela representava tanto na época de Cristo como na anterior a Cristo – durante as determinadas 70 semanas de anos sobre Jerusalém (cidade santa) e os judeus. 

Semelhança à época de Esdras

E, o mais interessante é que, de igual forma se ocorreu em época de Zorobabel – livro de Esdras: o que faz INICIAR a contagem profética nas primeiras 7 semanas + 62 semanas até o Messias – fora exatamente a ORDEM ESCRITA E EXPRESSA da edificação do Templo do Senhor em Jerusalém – emitida pelo rei da Pérsia, Ciro – o que já era, em tese, a ORDEM da restauração da cidade – contida na profecia das 70 semanas (Dan. 9:25) ordem essa que era o estopim da contagem profética das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus.

Porque a ordem da edificação do templo do Senhor (em Jerusalém) emitida por Ciro no seu 1º ano de reinado – foi a principal âncora da RESTAURAÇÃO/EDIFICAÇÃO da cidade!

E agora, o Concerto a se firmar (Daniel 9:27) de igual forma, deverá referir-se (especificamente) ao Templo judaico (porque hoje, Jerusalém já existe, e está restaurada, e pertence aos judeus); restando portanto, o PACTO a se firmar, para que também o Templo do Senhor seja edificado – ABRINDO outra vez a CONTAGEM profética; porque o PACTO precisa referir-se estritamente ao Templo judaico; (única coisa faltante hoje em Jerusalém para que ela e os judeus se identifiquem aos tempos de outrora: à Jerusalém em época de Cristo!) e, na conclusão do Templo, os sacrifícios no santuário dever-se-ão iniciar, e, ao se iniciar os sacrifícios, também se inicia a visão; a saber: 2300 tardes e manhãs de sacrifício contínuo e de transgressão assoladora no “lugar santo”: Templo.

(sabendo que, só a transgressão assoladora preenche 1290 dias) trazendo grande tribulação ao mundo, a qual prevalece até a consumação dos séculos (a término dos 7 anos de pacto) quando o santuário é purificado. Amém! (Dan. 12:11) 

Por isso diz:
“E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Dan. 9:27)

O anticristo vem como determinam as profecias, e ele (ou um imediato) é que dará início à última semana de anos da profecia (Daniel 9:27) por meio de um concerto entre Israel e possivelmente os muçulmanos – pois ambos habitam Jerusalém: sendo que um possui Jerusalém (os judeus), enquanto o outro detém o local do templo (os muçulmanos).

E os fatos na visão (Daniel 8:13-14 – c/ suas 2300 tardes e manhãs) só dizem respeito ao que exatamente se ocorrerá (no lugar santo: o templo) durante a 70ª semana da profecia em Jerusalém; porque a visão se refere estritamente ao sacrifício contínuo MAIS a transgressão assoladora (ambos no Santuário) e por 2300 tardes e manhãs, na qual transgressão assoladora, o exército e o santuário ser-lhe-ão entregues a fim de serem pisados – por causa da transgressão.  

E, a término de 2300 tardes e manhãs, o santuário será purificado. (Dan. 8:13-14 – Apc. 11:1-2)
E conforme Daniel 8 a visão se dará no tempo do fim:
“E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo.” (Dan. 8:17)
“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim.” (Dan. 8:19)

A Profanação do Santuário

Ora, se o santuário será purificado ao término das 2300 tardes e manhãs; é porque no decorrer das mesmas ele será profanado.
Somente que o santuário NÃO será profanado no período integral de 2300 tardes e manhãs!
Não!
Não será!

E por que o santuário não será profanado por 2300 dias (ou 2300 tardes e manhãs)?
– Porque a visão também mostra o sacrifício contínuo durante as 2300 tardes e manhãs – porque as 2300 tardes e manhãs se iniciam justamente com o sacrifício contínuo; e na lei e pela lei somente o sacrifício contínuo oferecido no templo é que santifica o santuário. (Êx. 29:36-42 – Êx. 40:10 – Heb. 9:21-22) 

E, a visão – se restringe ao sacrifício continuo que será restabelecido durante a 70ª semana (tão logo o santuário esteja edificado) MAIS a transgressão assoladora que há de substituí-lo, na metade da semana; e, ambos eventos remontam-se a 2300 tardes e manhãs (2300 dias literais); pois, 7 anos contabilizam-se 2556 tardes e manhãs (2556 dias) conforme nosso calendário; porque a visão retrata senão a 2300 dias do que se ocorre no INTERIOR do santuário – no lugar santo, após sua edificação; a saber: o sacrifício contínuo dos judeus; SEGUIDO da transgressão assoladora (pós sacrifício) estabelecida pelo assolador (anticristo); e ambos (sacrifício + transgressão) contabilizam 2300 tardes e manhãs.

Nisto podemos notar: haverá um curto espaço de tempo (durante a 70ª semana) sem registro de sacrifício contínuo, e sem se registrar abominação; pois são 2300 dias de um total de 7 anos de pacto; havendo-se portanto ± 260 dias (8 meses e meio) sem quaisquer sacrifícios e sem qualquer abominação.

E após estabelecida a abominação ela perdura-se por 1290 dias (Dan. 12:11) cessando-se após 1290 dias depois de estabelecida (a término da visão c/ 2300 tardes e manhãs); então o santuário é purificado. Amém.

É em época da transgressão assoladora que o anticristo recebe poder p/ agir por 42 meses (Apc. 13:5). Também é nessa época que se engrandece sobre todo o deus, e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas. (Dan. 11:36)
E se engrandecerá ao Príncipe do Exército e por ele será tirado o contínuo sacrifício (Dan. 8:11);
e assentar-se-á como Deus, no Templo de Deus, como se fora Deus. (II Tes. 2:4)

 E os judeus, por exemplo, nos 1900 anos que se passaram (desde a crucificação de Cristo), se por alguma razão edificassem o templo do Senhor (se bem que isso não foi permitido) considerando-o lugar santo, lugar sagrado; para Deus, para a Lei, e a profecia, tal templo nada representaria, porquanto ao rejeitarem o Messias, houve mudança na forma da lei, e estariam a fazer a própria coisa; porque Deus lhes determinara 70 semanas de anos; assim sendo, unicamente em vigência da 70ª semana, que é a única ainda por se cumprir – é que, o Templo, pela palavra de Deus e pela profecia é santificado, tornando-se lugar santíssimo. (Êxodo 26:33-34 – Lev. 14:13a – Ez. 44:27)

Porquanto fora desse período (estabelecido na profecia) o lugar santo inexiste; (tampouco Jerusalém, como cidade santa); porque após a rejeição de Jerusalém por parte do Senhor, ainda em época do rei Josias (II Rs. 23:27), somente durante esse respectivo período profético de 70 semanas determinadas sobre Jerusalém, é que o templo torna-se lugar sagrado, e que também, pode ser profanado! 

Fora da vigência das 70 semanas decretadas sobre Jerusalém e os judeus, o templo e Jerusalém nada representam. 

Também diz o provérbio:
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.”  (Pv. 28:9)
Assim sendo, o que acontece à nação de Israel por ela ter rejeitado e não dado ouvidos ao Messias, o Filho de Deus ?
– Ora, por essa mesma razão é que foram decretadas 70 semanas sobre Jerusalém e os judeus; fora das 70 semanas, não só o sacrifício contínuo é inválido (e todos os ritos da lei), como também até a oração é abominável! 

Isso, porque ao desviarem seus ouvidos de ouvirem o Messias – prometido na lei – deixam-se de ouvir a lei (Deut. 18:15,18,19) – porque o Messias veio em cumprimento da lei – e quem, ao Messias, não ouve, desvia-se de ouvir a lei! 

Por que o Templo há de ser edificado?

Bom, primeiramente porque, ao estabelecer Deus sobre Jerusalém e os judeus as 70 semanas de anos; Ele não diz na profecia que o templo não se faria presente durante a última semana profética; pelo contrário, nela se faz menção ao cessar do sacrifício e da oferta de manjares (isso automaticamente demanda) a existência do templo judaico. (Dan. 9:27)

  1. – Agora se estudarmos o caso do local do templo hoje:
  2. – Por depender dos muçulmanos a mesquita nunca se tirará.
  3. – Por depender dos judeus eles construiriam o Templo hoje.
  4. – Porém a Mesquita só poderia ser retirada (do local do templo) pelo motivo do próprio templo. 
  5. – E somente em função do povo que habita Jerusalém (os judeus).
  6. – E o Templo só haveria de edificado em função dos sacrifícios que nele se realizam, conforme a lei. Pois, devido a necessidade e a dependência do Templo – é que os judeus não mais realizam seus sacrifícios. Aliás, não o fazem desde a destruição do mesmo templo (e de Jerusalém) por Tito, no ano 70 depois de Cristo.

Vemos que, embora a visão não mencione notadamente a edificação do Templo – mas claramente fica-se subentendido.

E o mais interessante nessa história é que existem sites judaicos afirmando que os judeus possuem toda a tecnologia e o poder p/ se retirem tais mesquitas, sem dano algum, e levá-las à Meca. Também afirmam poder construir o Templo em 6 meses.

Assim sendo; que há de se haver um pacto para que a 70ª semana se estabeleça e se inicie, contabilizando-se 7 anos; e que 7 anos remontam-se a 2556 dias (pois há obrigatoriamente 1 ano bissexto num ciclo de 7 anos).
E, após o pacto haverá sacrifício contínuo mais abominação desoladora durante 2300 dias; então, serão 2300 dias de um total de 2556 dias de pacto.

Portanto há mais ou menos 260 dias (após o pacto) sem haver registro de sacrifício e sem haver abominação, pois não se registra na visão (260 dias perfazem 8 meses e meio).

Subentende-se que esses 8 meses e meio que não se mostra (na visão) nem sacrifício contínuo nem abominação, é justamente pelo motivo da construção do próprio templo (quiçá com a conseqüente retirada, ou não, das mesquitas), lembrando ainda que o pacto é c/ muitos.

Porém, após o pacto; após a edificação do templo, após os sacrifícios perdurarem até a metade dos 7 anos, então hão de cessar, para se estabelecer a transgressão assoladora – e ela perdura-se até o final da semana profética, por 1290 dias – após os quais o santuário será purificado. (Dan. 12:11)  Amém!

A purificação do santuário, como se dará?

Primeiramente gostaria de transcrever o texto de Êxodo, o qual diz como (segundo a Lei) o santuário é purificado:

“Também cada dia prepararás um novilho por sacrifício pelo pecado para as expiações, e purificarás o altar, fazendo expiação sobre ele; e o ungirás para santificá-lo. 

Sete dias farás expiação pelo altar, e o santificarás; e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo. Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde. Com um cordeiro a décima parte de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido, e para libação a quarta parte de um him de vinho, 

E o outro cordeiro oferecerás à tarde, e com ele farás como com a oferta da manhã, e conforme à sua libação, por cheiro suave; oferta queimada é ao Senhor. Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.” Ex. 29:36-42 

Também o livro aos Hebreus declara:
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Heb.9:22) 

Então, como podemos notar acima, perante a lei, o santuário só é purificado e santificado com o sangue dos sacrifícios (de cordeiros e bodes), ou seja, o próprio sacrifício contínuo realizado durante 7 dias, conforme vemos acima. 

Porém, a visão das 2300 tardes e manhãs mostra esse sacrifício contínuo e a abominação desoladora cumprido-se por 2300 tardes e manhãs, sendo que após o período (dos 2300 dias) não mais se registra a visão qualquer sacrifício contínuo (após as 2300 tardes e manhãs), mas há purificação do santuário. 

O que isso quer dizer ?

Ora, se a visão tanto do sacrifício quanto da abominação perdura-se por 2300 dias – e depois cessa-se; não mais havendo-os; isto demonstra pela própria visão (que é verdadeira) que o santuário deverá ser purificado, porém de uma outra maneira, e não conforme a lei de Moisés (pois o santuário é purificado sem se registrar mais sacrifício contínuo algum) após as 2300 tardes e manhãs. 

O que isso nos ensina ?

Bom, se a visão de Daniel 8:13-14 mostra primeiramente a prática do sacrifício contínuo; para, depois mostrar a abominação desoladora (a substituí-lo), e não mais se registra na visão sacrifício contínuo, após cessar da abominação, a término de 2300 tardes e manhãs; mas mostra-se a purificação do santuário.

Logicamente que há de se ter um OUTRO evento que propiciará a purificação do santuário (após as 2300 tardes, dentre as quais, 1290 dias serão só de abominação – Dan. 12:11) cessando-a.

Ora, a purificação do santuário não há de ser, pois, através do sangue de bodes e cordeiros espargidos pelo santuário (como dita a lei).

Isso é devido ao Novo Testamento de Cristo; pois é PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL – a saber: é a Volta de Cristo Jesus, o Senhor! Amém! 

Ainda mais que, embora a abominação cesse no Templo (e em Jerusalém) tal efeito se dá devido ao TÉRMINO da 70ª semana – o que faz com que o lugar santo (santuário) de imediato, também perca o seu valor sagrado; perdento toda a sua relevância e santidade – e não, porque o anticristo ainda não controle o santuário e os mesmos judeus, e Jerusalém e o mundo todo!

Porque o anticristo se mantém c/ seu poder sobre a terra, o mundo, inclusive o templo e Jerusalém, até que se complete o tempo contando-se a 1335 dias (após ter sido tirado o contínuo sacrifício, e estabelecida a abominação desoladora); mas, ainda que isso se suceda, a abominação cessa-se (a término de 1290 dias, depois de estabelecida) devido ao expirar-se da 70ª semana profética ! – porque a abominação cessa-se de imediato com o término da 70ª semana da profecia – a qual santificava o santuário.

E até mesmo no decorrer das 7 salvas da ira de Deus – que se derramam sobre a terra num espaço de 45 dias – desde os 1290 dias até os 1335 dias (Daniel 12:11-12) o anticristo ainda manterá o controle mundial; até por fim congregar os reis da terra e seus exércitos no local que em hebreu, se chama Armagedom (em Israel), para a batalha final do grande dia do Deus Todo-Poderoso. (Apc. 16:14 – Apc. 19:19-21)

E se, no decorrer das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus, a purificação do santuário se ocorria (pela lei) através do sangue de ovelhas e cabras espargidos no interior do santuário (o denominado sacrifício contínuo), porquanto durante as 70 semanas a lei vigora sobre Jerusalém e santifica o templo e a cidade. 

A término destas, no respectivo término da 70ª semana (e conseqüentemente das 2300 tardes e manhãs de sacrifício contínuo e de transgressão assoladora) o SANTUÁRIO será purificado por Àquele que purifica todas as coisas, a saber: Cristo Jesus, o Senhor, em Sua Vinda na consumação dos séculos! Amém! (Mat. 28:20)

O qual vem para findar a 70ª e última semana, cessando de imediato (na Sua Vinda) a abominação desoladora, e buscar seus escolhidos dos quatro cantos, de uma a outra extremidade dos céus, para as Bodas do Cordeiro. Amém!

Por que a purificação do Santuário é espiritual ?

– Porque é uma visão verdadeira, e porque vem registrar-nos o sacrifício contínuo e a abominação desoladora unicamente por 2300 tardes e manhãs (Dan. 8:13-14); ou seja, não há sacrifício contínuo após cessarem as 2300 tardes e manhãs demarcadas pela visão; após as quais, não há registro algum da abominação da desolação (porque termina-se após 1290 dias), e também não há registro algum de sacrifício contínuo (pois a visão só o revela durante 2300 tardes e manhãs); mas há e haverá purificação do santuário.

E, se há purificação do santuário (pois visão o revela) sem que haja registro de sacrifício contínuo – é devido a purificação ser ESPIRITUAL (ainda mais que não se faz qualquer menção da expulsão do anticristo do interior do santuário, nem de sua perda de controle sobre o mesmo templo e sobre o mundo).

Como entender isso?
Ora, tendo já sido cumpridas todas as coisas, e findado a vigência, o tempo limite (das 70 semanas) e sobretudo, da 70ª semana da profecia sobre Jerusalém – então:

  • Não mais há cidade santa;
  • não mais há mais lugar santo (templo); 
  • não mais há valia alguma do sacrifício contínuo (semelhante ao ocorrido na morte de Cristo no Calvário, quando o véu do santuário se rasgava de alto a baixo pela providência divina; quando, os sacrifícios de cordeiro (até então obrigatórios, necessários e instituídos pela lei) perdiam completamente, p/ a própria lei, toda a sua relevância e significado – passando a serem considerados doravante, devido a tal fato, mera obra de homens…

E por não mais se haver cidade santa, lugar santo, e/ou sacrifício contínuo, tampouco há ou poderá haver qualquer profanação (e abominação) deste lugar santo (que não mais existe), porquanto a mesma semana profética acabou-se! extinguiu-se! EXPIROU-SE! desfez-se!

Ora, a 70ª Semana da profecia tem seu início e não terá seu fim ?
– Certamente! 

E assim como a (1ª semana) da profecia se iniciara através da ordem expressa de um rei persa p/ a restauração de Jerusalém, e isso a 450 anos a.C. (Ed. 1:1-3), findando-se (a 69ª semana da profecia) ao ser cortado o Messias – na sua morte.

Assim também, a 70ª semana que se iniciará (no minuto e segundo) imediato ao pacto que a estabelece); terminar-se-á EXATAMENTE no último dia desta 70ª semana (em seu último minuto e segundo), no qual dia (e minuto e segundo) – se ocorrerá a ressurreição dos justos (e o arrebatamento dos santos) ante à vinda do Messias (com Poder e Grande Glória); é a unção do Santo dos santos (Dan. 9:24 – Apc. 10:7)

Tornando-se (pela Sua Vinda) puras todas as coisas, inclusive o santuário; consumando o fim dos séculos.  Amém! (Mat. 28:20)

A volta do Senhor, quando se dará ?

A palavra de Deus diz que a volta de Cristo se dará no último dia:
“E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.” (Jo. 6:39)
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo. 6:54)

Também diz que será na última trombeta, porquanto a ressurreição se dará ao toque da mesma:
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (I Cor. 15:51-52 – Apc. 11:15-19)

E por fim, há de ser na última semana, pois é quando se dará a consumação dos séculos na vinda do Senhor – Mat. 28:20.

Então, vejamos quando ocorre a ressurreição: 
Sabemos que será no “Último dia”. (Jo. 6:40)
Sabemos que há a “Última semana”. 
Sabemos também que é na “Última trombeta”.(I Cor. 15:51-52)

Então temos assim a ressurreição:

  • na - Última Semana !
  • no - Último Dia !
  • na - Última Trombeta ! 

Amém!

( última alteração – 01/03/2021 )

Infográfico das 2300 tardes e manhãs  

Quando as 2300 tardes e manhãs se cumprem?
Inforgráfico sobre as 2300 tardes e manhãs

 

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4 comentários em “2300 Tardes e Manhãs”

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